cura?

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'' O preço que se paga às vezes é alto demais

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'' O preço que se paga às vezes é alto demais. É alta madrugada, já é tarde demais. Pra pedir perdão. Pra fingir que não foi mal'' –Engenheiros do Havaí

[18 de Dezembro]

Camila saiu correndo pelos corredores, sua mente parecia gritar, ao chegar no corredor vermelho encontrou um dos guardas, ela mostrou o cartão que abria a cela e ele não tentou impedi-la de entrar, se afastou, Lauren estava no chão, não estava amarrada mas parecia muito fraca

-Laur.. meu amor!

-Camz..

-eu estou aqui agora, vou te tirar daqui

-como conseguiu fugir?

-Freddie.. ele entrou em um lugar que parece uma câmara de gás, na verdade eu acho que é uma câmara de gás mesmo, lá apenas tem botão de abrir para que entrem, para sair abre apenas quando o gás for despejado, e a minha mãe ela.. ela está lá dentro com ele

-eu queria dizer que sinto muito mas..

-eu sei, não precisa falar que sente só pra me agradar, eu te conheço

-preciso encontrar minha mãe e cuidar dela

-vamos achar, deve estar em uma das celas. A minha mãe.. me pediu perdão

-está pronta pra perdoá-la?

Ela fez que não com a cabeça

-vem! Vamos sair daqui, finalmente estamos livres, iremos poder tentar sair dessa ilha maldita

-é tudo que eu mais quero

As duas saíram em busca de Clara, encontraram ela em uma das celas, estava muito fraca

-mommy!

-e-eu estou d-delirando?

-não, eu estou aqui mãe.. estou com você

-me chamou.. de mãe..

-sim! porque você é.. a minha mãe e eu te amo tanto! Eu sonhei muito com esse dia, o dia que eu pudesse te dizer essas palavras, porém sempre que pensava a respeito me dava uma tristeza, não sabia que estava viva, quando descobri eu.. fiquei tão feliz! Apesar de não ter demonstrado tanto

Clara estendeu os braços para que a filha se aconchegasse no colo materno e assim ela fez, a Jauregui mais velha começou a tossir, colocou um pano na boca e quando olhou tinha sangue

-sangue!

-shiii querida.. está tudo bem

-não está nada bem! Camz.. ela cuspiu sangue, tem se alimentado?

-Sinuhe tirou a minha alimentação faz três dias e água também, ela ligou o ar com o grau baixo, senti tanto frio..

-tuberculose! –Camila disparou

-já faz alguns dias que estou assim, ela não tem piedade de ninguém

-o motivo.. da doença.. não foi isso.. havia um prisioneiro, um dos guardas, ele tinha a doença, ela o colocou aqui dentro, deve ter sido proposital

-transmitiu pra você!

Lauren se levantou e deu um murro na parede

-eu vou procurar a Ally.. ela vai te ajudar Clara, ai ficar tudo bem

Camila saiu do quarto correndo e deixou Lauren na companhia da mãe. Ao chegar na ALA A as garotas ficaram surpresas ao ver a latina

-você voltou!

-sim Dinah! E eu preciso da Ally agora.. onde ela está?

-acho que no laboratório

-obrigada!

Foi em direção ao laboratório e encontrou a pequena mexendo em algumas formulas

-Ally! Eu preciso que me acompanhe agora mesmo

-aconteceu alguma coisa?

-sim.. depois te explico

Saiu puxando ela até chegar na cela de Clara, a mulher fixou seu olhar e Clara que estava segurando na mão de Lauren

-ela está ferida?

-não.. está doente, tuberculose!

-Camila você não pode estar aqui então.. eu e Lauren somos geneticamente modificadas e provavelmente somos imune, mas você não

-mas eu quero ajudar..

-espera lá fora ou vá buscar uma máscara

Ela assentiu com a cabeça e saiu

-você pode salvar ela né? vai ajudar a minha mãe? Eu finalmente tenho a chance de estar perto dela, de passar um tempo com ela.. por favor Ally

-eu não sei se consigo, meus poderes funcionam apenas com ferimentos externos, cortes, arranhões, doenças assim infecciosas eu não consigo curar

-tenta! Você tem que tentar por favor

Clara estava muito franca, de vez em quanto fechava os olhos por alguns instantes, estava com muita febre, Lauren ajeitou ela em seu colo e fico acariciando seu cabelo

-eu.. estou feliz! Você está aqui minha filha

-sim mommy, e eu vou estar sempre, vamos ficar juntas agora

-nunca se esqueça do quanto é maravilhosa, não deixe que te chamem de monstro

-eu terei você pra me proteger

Clara apenas deu um meio sorriso

-faça Ally, por favor!

A garota se aproximou de Clara e segurou em suas mãos, seria uma tentativa, nunca havia conseguido curar alguém dessa maneira, foram apenas ferimentos externos. Um pequeno flash de luz apareceu no momento em que a mão dela fez contato com a de Clara, estava de olhos fechados enquanto concentrava seus poderes ali. 

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