Dois Amores

𝐏𝐫𝐨́𝐥𝐨𝐠𝐨

Todos os dias tomamos decisões. Decisões fáceis e difíceis. Escolhemos a hora em que vamos acordar, qual faculdade fazer, a quem namorar, o que comer, que roupa usar... São todas escolhas feitas por nós mesmos, independente do grau de dificuldade encontrada nelas.

O problema de fazer escolhas? É que nunca sabemos o que acontece depois de tomá-las. Nunca sabemos se terá ou não consequências. Elas são tão inesperadas, e inevitáveis, quanto a morte. E, imperceptívelmente, viramos prisioneira delas.

Vocês sabem que são escolhas, e não oportunidades, que definem nossos destinos, sim? Pois é, sempre acreditamos que haverá um amanhã perfeito. Pura balela.

Eu o escolhi. Escolhi viver o amor mais impossível do mundo ao lado dele. O amor proibido. O amor fruto de mentiras, o amor baseado em segredos. O amor que nos deixa a sua mercê, que nos faz fazer escolhas erradas.

Eu o escolhi ao invés de me escolher. E mesmo depois de tomar consciência disso, eu continuei. Eu continuei caminhando para algo incerto e que com certeza não acabaria bem para nenhum dos lados.

Mas eu não sabia nada disso até pouco antes de ir atrás dele.

O problema é que você não sabe, você não acorda com um pressentimento ruim ou com um embrulho no estômago. Simplesmente acontece.

Eu vivi isso. E desejo no fundo do meu coração, que vocês não passem pela mesma coisa.

Essa é a minha história.