Three Way Style

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Meus pulsos estavam presos na cabeceira da cama por algo que eu não sabia muito bem como descrever, estava bem apertado e eu não conseguia me soltar.

Eu não queria me soltar.

Movi os quadris sensualmente de um lado para o outro arrepiei-me em antecipação quando ele subiu na cama devagar, seus olhos presos nos meus. Suas mãos subiram por toda a extensão da minha coxa e passaram para o quadril, depois para a minha cintura e finalmente pousaram sobre meus seios.
Sua boca desceu até meu ombro e ele subiu até meu maxilar deixando uma trilha de beijinhos menores por todo o caminho até chegar ao outro lado e então desceu novamente para meu outro ombro.

Minha respiração ficou um pouco mais pesada quando ele se posicionou no meio das minhas pernas e começou a se impulsionar para cima e para baixo, fazendo nossas roupas se chocarem da melhor maneira possível.

— Onde está ela, Hailey? — Perguntou ele.

Senti meu coração se acelerar um pouco mais.

— Esquece ela. — Pedi.

Não. Se não tiver ela não tem nós. Foi assim que combinamos. — Sussurrou ele, sério.

Suas mãos desceram até os botões da minha calça, ele os desabotoou rapidamente e puxou o zíper para baixo.

— Só quando você disser o nome dela. — Falou ele, esfregando-se contra mim novamente. — Eu vou esperar.

Comecei a me contorcer debaixo dele, uma frustração sexual começou a crescer dentro de mim me deixando levemente irritada.

Ele desceu a boca até meu ouvido.

— Você diz o nome. Está nas suas mãos, Hails.

Dei um puxão forte com meus pulsos e consegui libertar-me do que quer estivesse me prendendo na cama, e então com um movimento calculado erroneamente, rolei para cima dele derrubando a nós dois no chão fazendo nossas cabeças se chocarem dolorosamente no piso gelado.

Que dor... Que dor.

Uma respiração mais pesada saiu pela minha boca e eu me levantei rapidamente do chão, olhando ao redor e sentindo meu coração sair pela boca.

Que merda foi essa?

O quarto estava escuro e eu demorei um par de minutos para conseguir me situar de onde estava e o que estava acontecendo.

Nova York. Hotel. Sozinha.

Sentei-me na beirada da cama e deixei uma risada escapar dos meus lábios quando dei-me conta de que estava sonhando, ou melhor, tendo pesadelo com aquilo. Minha cabeça estava latejando, não sabia se por causa da queda que havia acabado de levar ou por causa da bebedeira de algumas horas atrás.

Olhei para a mesinha de cabeceira e o relógio marcava 4:00 da manhã.
Suspirei e me joguei novamente na cama, sentindo meu corpo todo mole e pesado. Minha cabeça estava parecendo um balão de gás hélio prestes a explodir.

Eu não acredito que fiz isso.

Outra risada saiu dos meus lábios mas essa era mais de preocupação. Eu fui para a boate com a intenção de ficar de olho no Justin e acabei me juntando a ele na bebida.
A realização do que tinha acontecido foi chegando aos poucos na minha mente me fazendo encolher na cama e jurar para mim mesma que nunca mais beberia novamente.

Remember MeOnde histórias criam vida. Descubra agora