HOTEL;

21. couples meeting!! pt2

— Boa tarde, Hotel Daycult, gostaria de pedir um quarto?"

— Quem é? — Aquela voz não era a do meu Jimin!

— Jung Hoseok, senhor. — Merda. Reviro os olhos, Yoongi não entendeu nada.

— Onde está Park Jimin? — pus no viva-voz já que Yoongi hyung quase mordeu meu braço por eu ter negado o seu pedido antes.

— Senhor Jeon Jungkook, certo?

— Lógico.

— Qual o seu interesse em Park Jimin? — Olhei para Yoongi em pânico. E se despedissem Jimin por causa de mim?

Tentei pedir ajuda ao hyung mas ele somente deu de ombros, tão perdido como eu.

— Ele é meu... primo!

— Primo? Esse é o número de trabalho dele, não acha melhor ligar para seu celular?

Pus no mudo, tempo suficiente para discutir com Yoongi sobre o que responder.

— Pede o número dele! — ele soprou.

— Então, eu sou um primo distante e Jimin só me deu esse número, pode me informar seu número pessoal? — sorri como uma besta. Não sei se realmente iriam me dar seu contato mas tinha esperança.

— Park Jimin não tem número pessoal, lamento.

— Ele não tem um celular?

— Não.

— Quem, em pleno século vinte um, não tem um celular? — Yoongi sussurra a mim, incrédulo.

— Tá, onde ele está agora?

— Desculpe, esse tipo de informação não pode ser fornecida, senhor.

— Aish! Por que não?!

— A empresa não fornece esse tipo de suporte.

Eu iria contestar mas Yoongi pegou meu celular de uma forma tão bruta, que quase quebrava o meu bem mais precioso.

— Repete isso agora. — ele ordenou atento ao som.

— A empresa não oferece esse tipo de suporte. — então ele ficou estático depois da fala do cara e quase pensei que ele tinha morrido ou algo assim.

— Hobi1802? — Yoongi estava tremendo.

— Que diabos está- — ele pôs o dedo em minha boca, pedindo silêncio.

— Suga? — o atendente falou no mesmo tom que o Yoongi, como se estivesse o reconhecido. Eu continuava não entendendo nada.

— Meu deus. — o hyung pareceu falar com si mesmo, encarando meu celular como um e.t. ou sei lá.

— Hum, eu-eu preciso desligar, tchau!

chamada encerrada.

— Que merda aconteceu aqui?— eu perguntei irritado. Tomei meu celular da mão dele que continuava parado como uma estátua.

— Eu conheci a voz dele... — ele respondeu olhando para um ponto qualquer atrás de mim.— Ele é o Hobi, o cara que eu jogo no paladins.

— O atendente do hotel é aquele cara que você gosta do jogo? — ele assentiu devagar e atônito.— A GENTE PRECISA FAZER ENCONTRO DE CASAIS!