42: are you mad at me?

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Jimin adentrou o prédio da Gucci com um sorriso alegre no rosto, algo lhe dizia que seu dia iria ser extremamente bom e produtivo.

Haviam coisas que o afetavam, que ele teria que deixar de lado se fosse realmente continuar na Gucci, era uma empresa bastante produtiva, apesar de tudo.

Seu tempo para almoço, trabalho, e carga horária eram realmente bem organizados, não que na antiga empresa não fosse, mas ele realmente queria sentir que mesmo que mudasse, estava mudando para melhor.

Parou em frente a porta principal, dando algumas batidinhas até ouvir resposta do lado de dentro, abriu.

– Bom dia, chefe. –  Sorriu para Taehyung, que ergueu uma sobrancelha em sua direção.

– Bom dia? Bom dia porquê? – Taehyung acabou por rir.

– Nada não, apenas bom humor. – Jimin respondeu, sincero. – Estou decidido a fazer a coisa acontecer aqui, entende? Eu quero progredir, e sentir que estou fazendo a coisa certa.

– Bem, parece que sair da JC's te fez algum bem, afinal de contas, não é? – Taehyung ergueu uma sobrancelha, arrumando alguns papéis que haviam na mesa.

– Eu acho que fez. – Jimin suspirou. – Mas o que iria adiantar não ser demitido depois disso? Eu ia chegar, fazer as coisas habituais, ser ignorado por ele, e provavelmente, repito, muito provavelmente, teria meu salário menor.

– Pois é, não é? – Taehyung soltou uma risadinha, aproximando-se do menor com o indicador erguido, tocou o queixo fino e o levantou. – Ainda bem que você tem a mim, huh?

– Você não perde uma, Kim Taehyung. – Jimin sorriu fraco, observando o torso do moreno pairar de uma lado para outro até ir de encontro a sua típica estante de vinho.

– Nunca. – Respondeu, derramando o líquido avermelhado no copo. – Mas e aí? Como estão as coisas com o Yugyeom? – Indagou, parecendo realmente curioso.

Jimin automaticamente engoliu em seco, sentiu seu estômago revirar, passou a noite toda tentando evitar pensar no acontecimento da noite anterior, porquê de certa forma.

Não queria pensar em Jungkook, e de alguma forma - não sabia como, mas palpitou macumba -  o nome dele, e coisas relacionadas a ele, brotavam em sua vida.

E era um saco, porquê por mais que quisesse seguir em frente como o moreno o fez, sentia como se a química que tinha com o moreno, e a satisfação - não queria que Jimin precisasse de alguém, estamos falando sobre prazer e necessidades sexuais - e aquilo tudo o confundia bastante.

Mesmo que fingisse, Jimin nunca fôra capaz de esquecer o beijo cheio de sentimentos, e as mãos fortes apertando sua bunda, e Deus, aqueles braços em torno de sua cintura, Jungkook era definitivamente pecaminoso.

Perguntava-se se todas as pessoas com quem Jungkook se relacionava de alguma forma íntima, ou nem isso, terminavam assim, querendo mais. E mais.

Porquê ninguém tinha o sabor tão gostoso, ou a pegada mais firme, ou ou o controle da situação como Jungkook tinha, isso de certa forma, encantava o loiro.

Odiava isso, odiava a forma de como Jungkook queria estar comandando tudo e a forma de como seu corpo - na menor das vezes - fazia o que o moreno queria, parecia conhecer seus pontos altos e baixos como ninguém.

De longe o que Taeyong mais conhecia.

Jungkook ia fundo sem perceber, entrava em sua cabeça, revirava seus sentimentos, e o fazia ficar louco, não apenas pela parte sentimental, mas sim pelo fato de que apenas com um olhar, fazia Jimin querer montar nele e cavalgar até esquecer seu nome.

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