décimo segundo capítulo.

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[sobre o tão esperado final]

Rio de Janeiro, Brasil.

Hotel, quarto 407.

[12:50]

hotel cinco estrelas. nunca me imaginem passando perto, e agora, estou hospedado em um.

ㅡ então, o que você achou? ㅡ perguntou chanyeol, assim que chegamos no quarto.

ㅡ incrível. ㅡ suspirei, sentindo ele me abraçar por trás.. ㅡ mas nós temos dinheiro para pagar por isso?

ㅡ agradeça ao senhor park, foi uma gentileza dele ter deixado uma puta herença para mim gastar com o meu namorado lindo e super gay. ㅡ brincou, e eu comecei a rir dando um selinho nele.

ㅡ obrigado. ㅡ sussurei, me virando para ele e abraçando sua cintura. ㅡ por tudo que você fez por mim.

chanyeol me deu um selinho, seguido de vários outros enquanto perguntava se eu estava com fome. como tinha comido pouco no avião - a comida é horrível - respondi que sim e fomos para o restaurante do hotel.

já havia passado do horário do almoço, então uma moça da recepção nos indicou alguns lugares para comermos. optamos pelo lugar que a moça - descobri que ela chama-se ana, ao menos era o que dizia no cracha dela - nos indicou como menos lotado a está hora.

caminhamos por uns dez minutos, descobri que nosos hotel ficava perto de uma praia e o restaurante também. era um lugar pequeno, feito todo de madeira a não ser por uma parede de vidro com vista para o mar.

um senhor nos atendeu - era impressionante como as pessoas percebiam que eramos estrangeiros logo de cara -, chanyeol pediu uma mesa mais afastada e o garçom nos direcionou até lá, depois de entregar os cardápios disse que era só apertar o botão no centro da mesa que ele viria até ali.

começamos a folhear o cardápio, me guiei pelas imagens porque o que estava escrito em inglês não fazia muito sentido. 

ㅡ eu não entendi nada desse cardápio. ㅡ chanyeol comentou rindo. ㅡ mas acredito que este aqui seja o prato mais típico e mais pedido.

olhei para ele, que apontava para uma foto do cardápio, logo abaixo estava escrito "feijoada". parecia bom, ou eu estava com muita fome mesmo

assim que concordei, park chamou o garçom e fez nossos pedidos e pediu mais uma caipirinha para acompanhar.

o cheiro da comida era bom e o visual era maravilhoso, mas o gosto me deixou um tanto decepcionado, afinal nunca fui muito chegado em carne de porco ou feijão. ao contrário de mim, chanyeol amou a feijoada e comeu até o resto que eu havia deixado.

saímos do restaurante rindo de nós mesmos. chanyeol tropeçou na saída e quase me levou junto, e por conta do álcool - que era pouco, mas ainda era álcool - a cena paraceu muito engraçada e digna de gargalhadas que atraíam olhares de pessoas que passavam por nós. ou podia ser apenas por estarmos de mãos dadas, mas ainda prefiro a primeira opção.

quando chegamos no hotel, descido tomar um banho. peguei um roupão e uma toalha que o hotel nos proporcionava. antes de entrar no banheiro, beijei a bochecha de chanyeol que disse que logo iria tomar banho também.

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