[sobre a primeira parte de um final feliz]
DEZ ANOS DEPOIS...
kyungsoo dirigia calmamente até a faculdade de chanyeol, o trânsito era um tanto lento naquele horário e moreno torcia para chegar logo, afinal, hoje era aniversário de sua irmã e ele tinha muita coisa para fazer ainda.
em um dois milhares de semáforos que haviam naquela parte da cidade, dyo pegou seu celular digitando o número de chanyeol, deixou no viva voz e largou no banco do carona.
ㅡ oi gatinho, onde você 'ta? ㅡ a voz de chanyeol ecoou pelo carro, fazendo dyo sorrir. o mais novo tinha essa mania de criar apelidos estranhos e aleatórios para ele.
ㅡ preso no trânsito, mas quase chegando. ㅡ disse, olhando para frente e vendo a longa fila de carros e, um pouco distante, a faculdade do park.
ㅡ você vai demorar? eu 'to com fome. ㅡ resmungou chanyeol. kyungsoo tinha quase certeza de que ele estava fazendo aegyo.
ㅡ espera só mais uns dez minutos, yeol, então nós comemos algo na cantina quando eu chegar.
ㅡ tudo bem, não demora! ㅡ disse, despedindo-se e desligando a chamada logo em seguida.
kyungsoo voltou a concentrar-se no trânsito, depois de dez - intermináveis - minutos finalmente chegou a faculdade. estacionou o carro em uma vaga perto da lanchonete que havia ali.
chanyeol estava em uma mesa bem no canto, onde os dois costumam sentar, com a cabeça deitada na mochila. dyo aproximou-se, aproveitando que o mais novo estava de olhos fechados e deixou um breve selar na testa deste.
ㅡ já pediu algo? ㅡ kyungsoo falou, acariciando as madeixas escuras do mais novo.
chanyeol apenas concordou. a faculdade de medicina deixava-o tão cansado ao ponto de ter preguiça de falar. ele estava no final da faculdade, faltavam apenas alguns meses para a sua tão sonhada formatura.
kyungsoo ficou encarando-o e caralho, ele era um puta sortudo por ter park em sua vida.
eles estavam juntos a quase dez anos, e mesmo que fosse quase impossível, kyungoo sentia se apaixonar cada vez mais por aquele garoto orelhudo e externamente irritante.
chanyeol - assim como todos os outros seres humanos - tinha lá seus defeitos, era bagunceiro, irritante e atrapalhado demais. mas kyungsoo tinha de admitir, o amava daquele jeitinho mesmo.
assim que chanyeol ergueu a cabeça, dyo sorriu para este, que sorriu de volta.
ㅡ cansado? ㅡ perguntou, ainda com a mão no cabelo do park. chanyeol murmurou um "uhum" antes de bocejar. ㅡ você não vai trabalhar hoje, não é?
chanyeol trabalha na empresa de seu falecido pai, que estranhamente havia deixado tudo no nome do filho. o casal acreditava que aquilo era uma forma do senhor park desculpar-se por todo sofrimento que fez o filho passar.
ㅡ não. ㅡ murmurou. ㅡ mas já conversei com um cara que tem interesse em comprar a empresa.
chanyeol não gostava muito do trabalho, mas prometeu para si mesmo que iria manter a empresa até terminar a faculdade. já kyungsoo havia terminado terminado a faculdade de fotografia a alguns anos e agora trabalha em um estúdio que só fotografava crianças.
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petit
Hayran Kurgu「 chansoo 」 onde kyungsoo é baixinho demais para segurar o balaustre do trem e chanyeol oferece o braço para servir de apoio. (c) do plot ㅡ @PotatoJams agosto, 2017