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Acordo com o barulho dos gémeos a falar. Olho para o relógio do telemóvel que marca 10:30.

Olho para todos os que estão no anexo e vejo que a Beatrice, a Slone, o Mateus,os gémeos e a Linda já estão acordados. Todos os outros ainda dormem.

Ao ver a Slone e o Mateus ali a minha frente, dá me esperança de que tudo não tenha passado de um sonho. Antes de confirmar com a fotografia, decido ir beber água. 

Slone- Sou a única que está com uma dor de cabeça infernal?

Mateus- Não, a minha também me DOI bué.

Todos nos acenamos a cabeça mostrando que também estarmos a "sofrer".

Pode ser só impressão minha, mas a Slone não para de olhar para e mim e para o Mateus com um ar abalado nem ele para mim e para ela.

Com isto, decido, de uma vez por todas confirmar a tal foto.

Quase me vêm lágrimas aos olhos e um grito fica me preso na garganta quando vejo que não foi um sonho, que eles realmente ficaram pelados, enrolados um ao outro durante a noite.

Peter- Com licença. Vou só a casa de banho.

Saio em silêncio... Vou para a casa de banho. Tranco me lá dentro e fico a olhar para o meu reflexo no espelho e a pensar.

Vem me uma lágrima ao olho.

Limpo a e saio. Antes de voltar para junto deles decido dar uma pequena volta pela casa. Vejo várias fotografias em família. É estranho, eu nunca ouvi falar nada do pai da Slone, mas pelo que vejo nas fotografias, ela sai mais ao pai do que a mãe.

Xxxxx- Estas a procura de algo?

Assusto me e olho para trás, é a mãe da Slone.

Catarina- Tiveste a chorar? Tens os olhos vermelhos!

Peter- Não! E de ter esfregado os olhos para ver se acordo.

Catarina- Se assim é, ainda bem.

Dirijo me ao anexo sem dizer uma única palavra.  Vou para casa...  Nem que para isso tenha que inventar uma desculpa... 

Entro e aviso que tenho que ir embora.

Os gêmeos perguntam quase em unisom porque e logo a seguir a Slone lamentou reforçando a duvida da minha ida.

Peter- A minha mãe ligou me,  precisa de mim em casa...

Vou arrumando as cenas e despeço me de todos. 

A Slone acompanha me a porta.

Slone- Como é que vais para casa?

Peter- A casa do meu padrinho não é muito longe daqui (ainda é um pouco longe mas ela não precisa de saber).  Eu vou andado, adeus.

Slone- Adeus

Ela tentou dar me um beijo,  mas eu desviei a cara como se nem tivesse reparado e sai.  Dei uns passos e virei me para trás sorrindo e acenado meio ironicamente.  Continuei a andar contendo me para não me passar. 

Como é que ela tem coragem de agir como se nada fosse...  Nada se passou?  Bem eu tenho provas e estas são bem melhores do que aqueles screenshots de conversas comprometedoras...

Tou farto de andar,  ja estou nisto a 15 min e ainda estou bué longe de minha casa.  Vou ligar a minha mãe.  Não, não vou.  Vou continuar a andar até chegar a casa.

Depois de um bom bocado a andar finalmente ja vejo a rua onde moro.

Chego a casa,  tiro a chave de baixo de uma pedra que esta num vazo e entro.

Chamo a minha mãe,  mas pelos vistos ela não está.

Ainda tenho dor de cabeça por isso decido ir me deitar um pouco.
A minha cama está ainda desfeita desde a ultima vez que aqui dormi.  A minha mãe até a podia ter feito,  mas fizemos o acordo de cada um ficar responsável pelo seu quarto.

Ja deitado,  vou mexendo no telemóvel,  vou vendo selfies minhas com a Slone.  Vem me uma lágrima ao canto do olho. 

Fecho os olhos e começo a pensar em motivos para ela ter curtido com o Matheus.

Devo ter adormecido porque acordei agora com a minha mãe a abrir a porta de casa.

Sentei me na ponta da cama.

Levantei me e fui a cozinha buscar um copo de água.

Diana- Ja estas em casa? 

Peter- Ya, a mae da Slone veio me trazer a casa,  eles agora vão almoçar a casa de uma tia.

Diana- Ah ok.  Anda dai e ajuda me a arrumar as compras.

Fomos arrumando as compras

Peter- O que é que vais fazer para o almoço?

Diana- Não sei ainda. Queres algumas coisa de especial?

Peter- Podias fazer carne de porco a alentejana( prato tipicamente português).

Diana- Está tudo bem?  Só costumas pedir para fazer isso quando estas mais embaixo.

Peter- Não sei,  tenho saudades de Portugal acho...

Diana- Posso fazer não comes é antes das 13h30.

Peter- Por mim não há problema...

Diana- O quê  que se passa filho? 

Peter- Epá,  nada! 

Diana- Filho,  tu podes me contar as coisas...

Peter- Para de se chata!!  Deixa não precisas de fazer comer para mim,  vou ao Mac!

Diana - Peter! ( disse com um voz para impor respeito)

Ignorei e continuei a andar ja com uma lágrima a querer me sair do olho.

Diana-  Peter! Anda cá IMEDIATAMENTE!

Peter- Fogo!  É o quê?

Diana- Vais me dizer imediatamente porque é que ficaste assim...!

Peter- Desculpa...  Não é nada... 

Diana- Peter...  Eu ja te disse mais de que uma vez... Podes me contar as coisas... 

Peter- Obrigada,  mas não é necessário...

Diana- Ok,  vai começar a arrumar a casa enquanto eu faço o almoço...

Fui arrumando o meu quarto, depois a sala e por fim o quarto da minha mãe.  Demorei quase uma hora,  mas pelo menos fiz tudo.

O almoço ainda não está pronto então vou ver um pouco de tv.

Passado pouco mais de 5 minutos, recebo uma mensagem da Slone.

"Slone - Oi,  quando saiste daqui tavas estranho...  Nem te despediste de mim como deve ser... "

Fiquei a olhar para a tela do telemóvel e imaginar mil e uma possibilidades de resposta...  Mas ignorei.

Dez minutos depois,  já estava o almoço na mesa.

Peter- Meu deus,  está muito,  muito bom!!  Sabia que era bom mas não me lembrava que era assim tanto!!

Diana- Isso deve ser a fome a falar,  porque está igual as últimas vezes.

Peter- Não podes negar que está delicioso!

Diana- É verdade!

A Slone liga-me e como tinha o telemóvel com som a minha mãe percebeu.

Diana- Não vais atender?

Vejo quem me esta a ligar.

Peter- Não, eu já lhe ligo quando acabar de comer.

Eu vou evitar la,  ou pelo menos tentar...

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Sorry ter ficado sem publicar durante tanto tempo...  Vou tentar voltar a escrever com mais regularidade...

Bjs!!!!  Espero que gostem ❤

Eu Sei O Que Aconteceu...Onde histórias criam vida. Descubra agora