Capítulo 5

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Era tão bom... ela finalmente se sentia protegida.
Nos braços de seu heroi, o que cruzou o limite entre a
liberdade e morte para salva-la. Acariciando-a intimamente,
onde ninguem ousou entrar antes, ele tirou todos os seus
medos, com um beijo, e um toque. Os horrores da prisão
sumiram, como se nunca tivessem existido. Ela se divertiu
na maneira como a boca e lingua dele mostravam paixão, e
se entrou facilmente, devolvendo as caricias.

"Sim," ela assobiou, quando sentiu um raio de prazer estourar
dentro dela. Deus, ele a manipulava com os dedos de um mestre,
até que ela nao podia fazer mais nada a não ser se mover às
suas caricias, esticada como um fio de violino que tinha sido
deixado na estante por muito tempo, cantando os mais baixos
gemidos e pedidos enquanto ela se abria pra ele, virando
a cabeça numa furia de necessidade e querer.

Ele se elevou, e ela sentiu alguns segundos de ar fresco na umidade
entre as pernas, e então ele se empurrou, gemendo uma oração ao contato.
A dor afiada foi passageira, e ela nunca sentiu nada parecido.
Aceitando isso, ela se empurrou contra ele, sentindo absoluta felicidade
ao senti-lo dentro dela.

"Por favor," ela implorou, torcendo as maos na camisa de Jamie.
Ela queria toca-lo, dar prazer em retorno. Dakota sentiu a hesitação
dele, mas ela o seduziu correndo os labios sobre o queixo, rosto
e tudo mais que pudesse alcançar, febril em sua urgencia.

Ele a soltou, puxando a camisa de flanela pra fora do corpo.
Beijando-a mais uma vez, ele se empurrou mais vigorosamente
dentro dela, gemendo dentro da boca de Dakota. As maos dela
estavam livres para vagar, deslizando no suor das costas
masculinas. As maos deslizaram à vontade, localizando a espinha
e as nádegas que se dobravam enquanto ele se empurrava dentro
dela. Ela enfiou as unhas curtas na carne, fazendo-o gemer dentro
da boca dela.

Interrompendo o beijo, ele puxou as maos dele e colocou-as
ao lado da cabeça de Dakota. Ela quase clamou em protestou, mas
pensou melhor ao ver como ele estava sobre ela, poderoso,
impedindo a luz fraca do lampião. Ele a consumia, face e corpo,
como um anjo cuja sombra escura prometia proteção e alegria.

Ao senti-lo deslizar dentro dela, a umidade dela voltou
com impeto com os empurrões dele, e ela passou as maos
pelo pescoço dele, para mante-lo perto de si. Respirando
com dificuldade, junto com ele, Dakota assistiu e amou cada tom
do rosto dele, enquanto se movia com sincronia com ele.

Boca aberta, olhos meio fechados, ele arquejava sobre ela,
o rosto duro e ainda luminoso com paixão. Só a visão das
pregas entre as sobrancelhas lhe dizia que ele estava perto
de alguma coisa que ela não estava. Mas tudo bem - o prazer
dela era de observa-lo, e de ter o amor dele.

De repente, ele endureceu sobre ela, fechando os olhos
enquanto deixava sair um grito fraco e gutural entre os
dentes apertados. Ela sentiu a semente dele enche-la, com
vários curtos e quentes estouros, os quadris dela prolongando
a entrega. Deus, ela queria mais. Ela tentou fazer isso
durar mais, imitando os movimentos dele.

"Não pare," ela sussurrou, olhando para a face relaxante.

Ele estava tão bonito, a face dele confusa. Ele olhou pra
ela, como se estivesse tentando encontrar as palavras. Ele
ainda meio duro dentro dela, e empurrou mais algumas vezes, e
ela gemeu, implorando. Mas não adiantou... quando ela tentou
se mover contra ele, para alcançar aquele pináculo desconhecido,
ele se afastou.

Mas o prazer voltou quando ela sentiu ele trocar o calor do
penis que encolhia pelos dedos grandes dele. Faíscas
voltaram aos movimentos dos dedos, e ela sentiu a
respiração ficar mais rapida, sabendo que ele pretendia
lhe dar o que o fim prematuro dele havia lhe negado.

Ironias do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora