eternidade

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a vida, a borbulhar selvagem, deu-me um dia para celebrar, porque a carne desaparece,

a lua nova, sem remorso, me espia do alto: branca, gelada

me dispo do medo, manto que guardo, tecido por perdidas alegrias,

no meu corpo nu age a bondade desmedida de uma natureza insurgente,

- mefistofélica

que grita por uma eternidade que não existe.

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