transfiguração

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o frio das folhas irritadas, junto à santidade da pedra, faz gemer sem voz a misteriosa solidão do mundo, nas intermináveis paredes da noite,

mas meu coração transfigura os bosques solitários, fazem-nos habitados pela vontade divina que os vigia,

inundando de carícias as últimas consequências da aragem,

faz beijar sem lábios a semente que palpita junto às pradarias,

e quer povoado os ares de claras vestimentas de chuvas que espalham sua fragrância molhada, cheia de graça.

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