minha cidade

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minha cidade é habitada pela solidão, e um tropel de batalhas,

- não sei o que fazer dela

entre as ruas arde microeternidade em chama oculta, e restos de alucinações,

tudo tem um silêncio perfeito de ruínas sem jeito de findar,

não durmo, abrasado por férvida obsessão, que mancha a calma das horas indormidas,

uma ilha abraçada pela brisa ou por vento que me arraste,

- isto me serve

apenas um fio de linha guarda para mim a cumplicidade com a tristeza do homem,

- cheia de gritos de orfandade

AmanhecerOnde histórias criam vida. Descubra agora