She Know • Aaron Carpenter

•3

Letícia Turner

   Olho pela janela do carro, assim que adentramos em um condomínio de casas no mínimo poderosas e mais bonitas que eu inteirinha, paramos de frente para uma enorme, seu jardim já era trezentas vezes o meu quarto, haviam rosas, tulipas, margaridas e mais outras flores lindas que eu não sei o nome. Em frente aos portões da mansão Sprouse, a um mordomo, aparentemente aguardando eu e meu humilde Uber.

- Moça, já chegamos há uns cinco minutos. - o motorista camarada avisa. Assim que ele diz isso, o mordomo que já me aguardava, abre as portas do carro gentilmente.

- Obrigada. - Agradeço ao moço, não é todo dia que se tem um mordomo, né? Mas pelo que parece vou ter que me acostumar com isso.

- A senhora quer que eu leve isso? - diz o mordomo gato cof cof, só mordomo, se referindo às bolsas que levo na mão.

- Não precisa, eu levo. Obrigada - Ele sorri, enquanto carrega minhas duas malas. Não trouxe muita coisa, só o básico como: moletom, muitos moletons. Mas eu tenho algumas coisinhas para me virar caso eu for em alguma festa. Deixei a outra mala quase vazia, pois eu vou levar muita coisa daqui, isso sim. Já tinha pago o mocinho do Uber, então foi só dar umas estrelinhas pra ele no celular, que o moço foi embora.

Eu e o mordomo camarada/gato(meu deus alguém me explica porque aqui só tem gente linda?? Me senti humilhada) fomos andando até o hall da mansão, chegamos a sala e o mordomo subiu as escadas com minhas malas, provavelmente foi deixa-las no meu quarto. Estranha dizer isso, eu mal conheço essa "casa" vulgo Mansão. Acho que eu tô parada que nem boba observando os detalhes da mansão, que nem reparei nas pessoas.

- Oi, você deve ser a Letícia, não é? - Uma menina muito bonita, com olhos mel esverdeados, e o cabelo rosa, disse. - Meu nome é  Kelsey, Kelsey Sprouse. - ela sorriu gentilmente. - E esses - apontou para os deuses que estavam ao seu lado. Não, pera. Eram garotos tá gente, garotos. Se controla Letícia. - são meus irmãos, Dylan - o loirinho sorriu. E que sorriso.

- Prazer em conhece-la.- Dylan sorriu e estendeu sua mão.

- Prazer em conhece-lo, Dylan. - Sorri e apertei a sua mão.

- E esse é o Cole. - Kelsey continuou, o outro Deus grego, dessa vez moreno se pronunciou.

- Oi, prazer. - Disse sorrindo malicioso. Pera. Esse Deus grego sorriu maliciosamente pra mim????!. Deus, já pode soltar a bomba, porque tá muito estranho isso de eu ser sortuda.

- Muito prazer Cole. - muito mesmo rs. parei.

- Então Letícia, nossos pais viajam bastante, então você vai se acostumar. Hoje eles voltam de uma das viagens de negócios, então vai poder conhece-los. Enquanto isso, como Dylan e Cole já são maiores de idade, vão ficar "responsáveis" por nós duas. - ela diz revirando os olhos.

- Tudo bem então. - digo sorrindo. Aí que tudo veado.

- Aah, esse é Julian, essa é a dona Lisa, e esse é seu Joseph. - disse apresentando os empregados.

Julian é  o mordomo gatinho/camarada, como já disse. Bom, eu vou descrever Julian: ele tem olhos cor de mel, cabelos lisos e pretos, uma boca maravilhosa, e um sorriso lindo. E que sorriso. Dona Lisa, aparentemente é a empregada que cuida das tarefas domésticas da casa. Deve ser um doce de senhora. Ela tem olhos azuis, cabelos pretos com alguns fios brancos, presos em um coque gracioso; seu uniforme é igual aos dos filmes que já vi: Blusa social branca, saia branca, avental e toca pretos. Por fim, Seu José. Tem cara de senhor camarada. Deve ser o motorista, pois esta usando luvas, terno e aquele chapéuzinho legal.
Ambos os empregados sorriem para mim, e eu retribuo gentilmente.

- Julian, você pode apresentar o quarto que Letícia vai ficar à ela? - Kelsey diz.

- Claro. - ele diz e faz um sinal para eu segui-lo.

Subimos ao segundo andar da casa, meu quarto fica de frente para o da Kelsey. Sei porque o mordomo gatinho falou.

- Bom, o seu quarto é uma suíte, também tem closet, se você quiser ajuda pra arrumar suas coisas, ou guardar as malas, é só falar. - Julian diz abrindo aquele sorriso molha calcinha.

- Okay Julian, obrigada.

- De nada senhora, qualquer coisa é só chamar.

- Senhora não, só Letícia, ou se preferir, Leh. - digo dando uma risadinha. - É estranho ser chamada de Senhora.

- Okay, Letícia então. - Ele diz rindo. Que risada mais fofa.

- Obrigada.

Estranho, tá meio vergonhoso isso, porque não tem mais nada pra falar, então depois de nos encararmos por mais alguns segundos, eu decisões quebrar o gelo.

- É-e... bom... Então..eu vou tomar um banho. - digo sorrindo timidamente.

-Okay, se precisar de ajuda.. Digo, não no banho, quer dizer, se você quiser... É, eu quis dizer, me chama qualquer coisa. - Julian diz e sai quase voando do quarto. Tadinho, eu tô rindo mas meu coração diz que é errado.

  Assim que fecho a porta, abro as malas e tiro uma roupa de casa confortável, que se resume em um moletom e um shorts folgadinho. Entro no banheiro e Meldels, que banheiro!. Esse banheiro é mais bonito que eu toda produzida e rebocada. Ligo a torneira da banheira e espero encher. Quando enche, jogo os sais e entro na banheira.

  Enquanto relaxo nela, fico pensando no dia hoje, tanta coisa conteceu em tão pouco tempo. Penso em Aaron, será que ele vai me ligar ou mandar mensagem?. Sei que não devo criar esperanças, afinal, o que Aaron Carpenter ia querer com alguém como eu?.

Notas finais

   Fui ameaçada de morte, postei e sai correndo.

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Espero que tenham gostado do capitulo bjao bjao