Olá, sou Mauro, tenho vinte e três anos. Estranho começar uma história, nunca sabemos realmente o como começar a contar os fatos.
Acho melhor, começar daquele primeiro encontro, foi justamente no dia vinte e quatro de dezembro, em plena véspera de Natal, a correria das pessoas nas ruas para suas últimas compras, insurdeciam meus ouvidos. Todos ali desesperadas para achar algum objeto de desejo, para satisfazer os parentes e conhecidos.
Eu trabalhava em uma floricultura, e naquele dia eu estava fechando cedo. Mas ao estar prestes fechar a última porta, um grito distante no meio da multidão me fez parar bem no ato.- Ei, Não fecha, eu preciso... NÃO FECHA!
Uma linda mulher, correndo e lutando contra a multidão, para alcançar a loja. Nela não pude deixar de reparar seu lindo sorriso, acompanhado dos lábios mais desenhados, sua pele morena a deixava com uma maior presença, uma beleza fora do comum.
- Ai, moço ainda bem, pensei que estava fechado. Todas as floriculturas ja fecharam! Disse ela ofegante.- Deu sorte estava indo embora, mas entre, não vou deixar você na mão. - Falei abrindo novamente a porta.
Na floricultura, havia quase de tudo de mais popular e belo, flores de diversas cores e formas e que exalavam seus perfumes que mexiam com os sentidos.
- Eu estou a procura de rosas brancas e amarelas. Fala ela olhando a loja.
Sua beleza se assemelhava as rosas, pele lisa e talvez macias se eu as tocasse. Curvas delicadas como as pétalas. Seu rosto era comum, no entanto algo nela me chamava atenção. Não sabia de imediato o que poderia ser.
- Ei? Moço! Rosas brancas?Quando ela disse essas palavras volto do transe que sua beleza me colocou.
- A sim, bem rosas amarelas não temos, a carga veio murcha e tivemos que descartar. Mas posso te dizer como mudar a cor da rosa branca, passando a para a tonalidade amarelada!- A como? Pintando elas por acaso! Comentou ela sorrindo e abrindo a bolsa, retirou o celular e olhou as mensagens. - Ah... Ótimo, Diego vai se atrasar! Disse revirando os olhos nas órbitas.
- seu namorado?
-Deus me livre, ele é meu irmão. Ele ficou de me buscar aqui. Mas vai demorar um pouco.
Não posso negar que fiquei aliviado de saber que ele era apenas o irmão dela.
Essa informação apenas tornou minha inquietação mais forte. E incomum.- Mas então... Como se chama?
- Mauro, e a senhorita?
- Laura! Bem Mauro, me explica melhor como mudar a cor da rosa, tenho tempo. Disse ela olhando-o nos meus olhos.
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Vidas Seguintes
SpiritualAlmas gêmeas superam todas as dificuldades e barreiras para encontrarem-se, até mesmo a morte. Em várias vidas, Mauro e Laura, se reencontram, muitas vezes de formas incríveis e inusitadas. E vivem histórias nunca contadas, nunca vividas; Vida dep...