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Quinto livro da série Os mafiosos.
Livro de Katherine e Gabriel
Katherine Vesentini, aquela garota que sempre foi vista como a mais doida da família, a mais inconsequente, a que daria mais trabalho e seria m...
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REPOSTADO
GABRIEL
Destranco a porta do quarto e preparo-me mentalmente para me encontrar com Amélia. Ontem, assim que cheguei nessa casa, eu corri e me tranquei no quarto. Não por ter medo dela, mas sim para evitar mais dramas e invenções da minha parte.
Amélia bateu na porta do quarto umas cinco vezes, mas eu disse que queria estar sozinho, porque ainda estava mal pela situação.
Estou mal pela situação. Estou mal por não estar com Katherine.
Passo pelo pequeno corredor e encontro Amélia sentada no pequeno sofá. É engraçado ver a forma desengonçada como ela está sentada. Ela não para de se mexer, tentando ficar melhor no sofá duro e curto que temos aqui.
— Bom dia, Amélia. — sorrio para ela.
— Qual é o seu problema, hein? — ela levanta, já apontando o dedo na minha cara. — O que eu te fiz para me dar uma vida assim?
— Eu já disse, Amélia, eu fali. Não é sua culpa, realmente. É minha culpa, não sua. Infelizmente, isso recai sobre você. Estava no contrato.
— O que eu te fiz? — ela bate em meu peito. — O que eu te fiz, hein? Fale pra mim!
— Nós transamos, certo? Eu tirei a sua virgindade, você estava prometida, bem, eu acho que foi você quem contou ao seu pai sobre isso, não foi? Desculpe-me por não ter dinheiro o suficiente para bancar a sua vida boa, mas nem a minha vida está sendo boa.
— Por que joga na minha cara a minha virgindade? Você transou comigo.
— E você comigo, certo? A diferença foi que você falou ao seu pai, não o contrário disso.
Sabemos que é a mais pura mentira, uma mentira muito idiota sobre perda de virgindade.
— Eu tive que contar para a minha mãe, ela falou para o meu pai.
— E causou toda aquela confusão.
Amélia começa a me bater e eu tenho que ficar me desviando deles.
A campainha toca, fazendo com que Amélia pare de me bater.
— Deve ser algum ladrão. — Amélia me encara, com mais raiva. — Você me trouxe para uma favela de merda!
— Grita, Amélia! Grite bem alto, aproveite e diga de quem você é filha. Não esqueça que nem arma eu tenho para te proteger. — pego o braço de Amélia e a empurro para longe de mim.