Capítulo 3

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Os dias se passaram e a polícia havia colocado o retrato falado que S/n havia feito nas ruas, pedindo qualquer informação sobre esse dito e herói. Mas todos na delegacia sabiam que, mesmo que tivessem, ninguém daria nenhuma informação. A população amava aquele herói, muitos diziam que ele era melhor que a polícia e que ela deveria fechar, pois pouca diferença ela fazia.

-As pessoas vão acabar se matando desse jeito. - O parceiro de S/n disse um dia na delegacia. -Eles não ligam mais para a polícia, não ligam mais para gente na espera do herói. Elas são burras ou o que?

S/n ri

-Não seja mau Yoongi. -Ela diz. -Eles têm esperanças, isso não é errado.

-É errado eles se enganaram. -Yoongi exclama, mas logo abaixa o tom. -Não é só sobre a polícia, ele lhe fez mal e....

-Eu sei! -Ela o interrompe. -Eu sei, mas não podemos fazer muita coisa.

...

Era noite, e a policial S/n caminhava pelo estacionamento em direção ao seu carro. Era fim de expediente e local estava praticamente vazia. Ela era treinada, por isso medo ela não sentia, até que...

Um vulto.

A chave caiu, mas antes que ela pudesse pegar alguém surgiu na sua frente.

-Puta que....

-Eu salvo você e seu parceiro e o que eu ganho em troca? Meu rosto em todo lugar. Decepcionado com você S/n.

-Como você sabe... -Ela tenta.

-Eu falei demais. -O heroi exclama. -Ele não vai gostar nada disso.

Um suspiro.

-Ele quem? -A policial indaga.

-Você vai ter que vir comigo, gatinha. -Ele diz se aproximando.

-O que?! Eu não vou a lugar...

Tudo ficou escuro.

...

-Porra Taehyung tava pensando no que para traze-la aqui desgraça?! -Uma voz grave exclama atrás de S/n,


-Eu entrei em pânico! -Era possível ouvir a voz do herói um pouco mais a frente. -Foi mal!

-Foi mal?! Ela é uma policial cacete! Vão vir com peso atras dela. -O dono da voz grave continua.

-Ninguém me viu.

-Mas minhas chaves ficaram no chão e o carro no estacionamento. -Ela exclama levantando o olhar desnorteada.

Ela olhou em volta.

S/n estava amarrada em uma cadeira e de frente a uma janela que era o único ponto de luz naquele lugar. A sua frente o Herói e, mesmo sabendo que havia alguém atrás de si, ela não conseguia ver quem era.

-Porra Taehyung! - A voz grave continua. - Porra viu, vai concertar isso.

O herói abaixa a cabeça e sai do cômodo sem dizer nada.

O som da porta se fechando foi o último ruído ouvido antes do lugar mergulhar em um silencio angustiante.

-Por que você não vem aqui e conversa um pouco comigo? - A policial quebra o silencio.

-Podemos conversar sem ter que me ver. - O homem fala. -Não quero meu rosto espalhado por aí.

A policial S/n solta um suspiro pesado.

-Você é um herói também, não é?


-O que te faz pensar isso? - Ela pode ouvir a voz se aproximando.

-Alguns relatos dos avistamentos herói ocorreram nos extremos da cidade em um espaço curto de tempo. - S/n explica. - Mesmo com poderes essa locomoção seria impossível.

-Você cresceu e se tornou uma mulher muito esperta, S/n. - Voz diz rente ao ouvida da policial fazendo os pelos da mesma arrepiarem.

-C-como você sabe meu nome?

-Sei muitas coisas sobre você, minha cara. E não banque a inocente. - A voz se afasta. - Você sabia quem éramos e quantos éramos antes mesmo de olhar esses relatos e antes mesmo dessa história de heróis tomar a repercussão que tomou.

-Eu não...

-Oh, não me diga que você se esqueceu daquela noite chuvosa? - A voz indaga curiosa. - Você só era uma criança, mas acho que se lembra.

-Vocês mataram eles. - Ela diz de forma ríspida.

O homem ri.

-Agora estamos chegando a algum lugar.

Ouviu-se passos e instantes depois o dono da voz se tornou visível na luz.


Era um homem alto, com feições graves e de cabelo roxo.

Ele esposou um sorriso que revelava suas covinhas antes de dizer:

-É muito bom revê-la


What Have We Done? (VMon + S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora