Capítulo 1

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Com todo cuidado consigo tirar sua mão que protegia meu seio, mas sua perna agora descansa sobre a minha e eu não quero acordá-lo. Não posso.

Sempre encontrei diferentes tipos de mulheres seminuas na cozinha nas manhãs após suas noites com ele, e se tem uma coisa que pude perceber de padrão nelas, é a beleza. As mulheres com quem o Colin costuma sair são lindas. Ele não pode de jeito nenhum acordar e dar de cara comigo! Descabelada, remelenta e amassada. Sei como fico de manhã. Ainda mais nas manhãs seguintes às noites em que durmo pouco. Meus olhos com certeza estão inchados, minhas bochechas amassadas, e deve haver o rastro de baba pelo meu queixo. Ele não pode me ver assim!

Consigo tirar minha perna de debaixo da sua. Nunca pensei que seria uma mulher dessas que acorda mais cedo do que o cara, para se ajeitar e estar bem aos olhos dele quando ele os abrir, mas aqui estou eu, bolando todo um plano para impressioná-lo quando ele acordar e olhar para mim. Meu plano é bem simples. Eu só preciso lavar o rosto e ajeitar meu cabelo volumoso, e então volto para a cama e o acordo e aí... bem, não sei o que acontece depois do aí, mas estou mais do que disposta a descobrir.

Meu corpo quase todo está livre do dele, exceto por sua cabeça que está enterrada em meu pescoço e não quero de jeito nenhum acordá-lo. Com todo cuidado, conto até três e me afasto um pouco, sua cabeça cai, recostando-se ao meu ombro. Então conto de novo e me afasto mais um pouco, livrando-me de seu contato. Ele resmunga e se mexe, fico imóvel, mal respiro, mas ele não acorda. Estou bem perto do chão, já que ele está quase atravessado na cama, então só preciso me arrastar até a beirada e cair levemente no tapete. E depois, poderei correr até o banheiro.

Quando alcanço a beirada da cama, ele resmunga e se mexe, e sua perna pousa de novo sobre a minha. Tenho todo o trabalho de tirar sua perna sem acordá-lo, e no processo, embolo a coberta que cobre sua bunda para baixo, em nossos pés. Mas, pelo menos nossos pés não estão mais se tocando. Jogo meu ombro para fora da cama, pretendendo cair de lado no carpete, mas claro que não seria eu se algo não desse errado. Meu pé fica preso na coberta embolada e caio de cabeça. Consigo impedir que eu bata a cabeça no chão com os braços, mas agora estou com metade do corpo para fora da cama, e a outra metade...

— Bom dia, baby — Colin fala com a voz rouca de sono pouco antes de me acertar um tapa na bunda.

Púbis!

— Eu não estou nua com a bunda aberta diante da sua cara, estou?

Ele ri alto e planta as duas mãos na minha bunda, provocando-me.

— Ah baby, você está! Acordar com você é a coisa mais excitante do mundo.

Tento me enfiar debaixo da cama como uma minhoca em um buraco, mas ele é mais rápido e me puxa pela cintura, jogando-me de costas na cama e caindo sobre mim em seguida.

Aqueles olhos azuis tem o tom escuro de quando está com sono e um sorriso relaxado descansa em seu rosto enquanto me avalia.

Púbis, Colin, pare de me olhar assim!

— Você está bem? — pergunta acariciando levemente meus seios.

— S-sim. Sim! Bem!

— E onde estava indo? Você ia fugir?

Nego com a cabeça, mas não tenho força para responder, porque sua boca toma meu seio, num beijo matinal delicioso. Em seguida, ele acaricia meu rosto e olha em meus olhos de um jeito que nunca o vi me olhar.

Posso dizer que esse Colin manhã seguinte pós sexo é um novo Colin, um lado que eu não conhecia, mas que estou adorando! Mal posso acreditar que ele consegue ficar ainda mais lindo do que é normalmente.

— Cait, minha Cait. A noite de ontem foi...

O barulho ensurdecedor da campainha corta o que ele ia dizer e resmungo como uma garotinha. Ele me pede um segundo e levanta-se, só então reparo seu pau ereto. Engulo em seco e ele sorri daquele jeito sexy dele antes de cobri-lo com um short e ir abrir a porta.

Seja quem for vai ser recebido por um cara deliciosamente lindo, com a barraca armada. Espero um pouco que ele volte. Mas como está demorando, penso que pode ser alguma coisa importante e me levanto. Jogo seu blusão rapidamente e não avisto minha calcinha. Deve estar no banheiro. Então abro a porta e vou verificar quem poderia nos visitar tão cedo, e púbis!

— Púbis! Púbis!

Tento dar meia volta e correr para o quarto para me jogar da janela, mas minha mãe me vê e já solta o grito:

— Caitlin Evy Ross, venha aqui agora mesmo!

Não é possível! Que pessoa normal perde a virgindade e acorda com uma visita da mãe na manhã seguinte?

Estou sentada com as pernas cruzadas o mais apertado possível, fingindo tomar café, mas apenas queimando minha língua, olhando para todos os lados menos para minha mãe que está na minha frente, analisando a mim e Colin como uma detetive. Fico me perguntando se tenho aquelas "caras pós sexo". Se ela viu a barraca armada do Colin. Se ela percebeu que estou sem calcinha, isso podia ser mais constrangedor?

— Então, vocês usaram camisinha? — solta de repente entre um gole e outro em seu café.

— Mãe!

Meu Deus! Quando eu penso que não posso ficar mais constrangida.

— Ah, não me venha com essa, Caitlin! Você está nua por baixo dessa blusa, e o Colin está com aquele olhar satisfeito, sem contar na sua cara pós sexo. E posso dizer que gostou bastante da experiência! Nem vou comentar o estado em que fui recebida pelo seu novo amigo de sexo para não te constranger, mas...

— Chega! — interrompo antes que ela comente o tamanho dele e me pergunte se doeu. — Podemos conversar a sós?

Não dou tempo que ela solte uma de suas pérolas e já me levanto abandonando a xícara na mesa enquanto sinto que não tenho mais língua. A pego pela mão e a arrasto até o meu quarto.

DEGUSTAÇÃO - Meu melhor amigo, devasso - A virgem e o devasso #2Onde histórias criam vida. Descubra agora