Simplesmente diferente ❤ [ Finalizada]

capítulo 96

- alfonso - caminho calmamente em sua direção deixando a mochila no sofá - eu ...

- quando ia me contar ? - corta ainda com os olhos pregados na foto da utrassom

- depois da competição - meu estomado embrulha de nervoso - eu sei que não foi o que....

- vou perguntar uma vez e quero que me diga a verdade - me fita com os olhos chispando fúria, recuo um passo pela primeira vez o temendo - de quem é essa coisa ?

- O que ? - poderia apostar que meu grito foi ouvido até do Alasca - como assim de quem é? E ele não é uma coisa e nosso filho alfonso - falo sentida

- com quem você me traiu anahi ? - grita me pegando pelo braço não resisto apenas o fito sentindo meu mundo ruir - fala - volta a gritar me sacudindo - de quem é esse bastardo que você carrega na barriga ? - acerto com tudo minha mão no seu rosto, fazendo com que virasse para o outro lado - essa criança e daquele babaca da sua faculdade ? - me solta e eu desabou com tudo no chão, já que minhas pernas tremiam sem parar

- tem idéia do que está dizendo ? Você é um idiota alfonso, um imbecil, eu nunca te trai e nunca me deitei com ninguém que não fosse você - grito enquanto as lágrimas lavam meu rosto, me levanto me apoiando na cadeira que havia ali e coloco a mão sobre minha barriga - sempre amei você, nunca em momento algum estive com você pelo seu dinheiro, e sim pelo seu amor - limpo o rosto - uma vez deixei bem claro que não preciso e nem quero ele ao contrário de todas as outras que so te vê como um banco- cuspo respirando com idificuldade - e a idiota aqui, um dia chegou a acreditar que poderia mudar esse seu jeito mulherengo de ser , que um dia iria amadurecer e começaria a se portar como um homem. Você nasceu e vai morrer um moleque, que só pensa em farra e sexo vê se cresce alfonso, se um dia chegar a ser o homem que seu pai foi poderá se considerar o homem mais rico do planeta

- você não sabe nada sobre meu pai - grita com fúria socando a mesa

- sei que ele nunca foi um babaca como você, porque aos dezoito anos ele engravidou a sua mãe e não fugiu da responsabilidade como você está fazendo agora - vejo que as minhas palavras o atingem em cheio fazendo - o recuar, ele aperta os olhos antes de dizer

- só quero que me diga porque, não te dei o suficiente? Não fui o suficiente ?

- você que um teste de paternidade alfonso? - digo com nojo - se isso é o...

- essa criança não pode ser minha anahi, eu sou estéril - se eu tivesse tomado com soco bem no meio da cara teria doido bem menos - pegue suas coisas e saia da minha casa - fala calmo dando as costas pra mim

- alfonso...

- saia anahi,  não me obrigue a te colocar pra fora - pega a garrafa e vira o restante do líquido goela abaixo

- tem certeza que é isso que deseja alfonso? - vejo ele esitar por um segundo antes de concordar - olha pra mim alfonso - peço enquanto meu coração se estilhaça em milhões de pedaços - se eu sair por aquela porta você não me verá mais e não terá direito algum sobre nosso filho, isso e realmente o que quer alfonso ? - espero ele sorrir dizendo que tudo aquilo não passava de uma brincadeira e está super feliz pelo nosso primogênito, mais ao contrário disso ele me fita com os olhos gélidos

- saia - tiro o anel de noivado e o de namoro, que nunca havia saído do meu dedo, e os aperto em minhas mãos

- você pediu e eu vou obedecer, a partir de agora todos os nossos laços estão quebrados - abro os dedos e as alianças caem no chão fazendo um tilintar barulhento, junto ao meu coração e uma lágrima solitária minha - Adeus alfonso - viro as costas pra ele e pego apenas minha mochila no sofá.