Simplesmente diferente ❤ [ Finalizada]

capítulo 112

- mais é uma doida mesmo - maite gargalha quando me aproximo dela. Na verdade eu não me sentia tão bem em expor Alfonso como deveria. Meu coração deu uma pequena apertada, quando o mesmo deixou o local de cabeça baixa enquanto as pessoas murmuravam ao redor

- Estou me tremendo inteira - Rio histérica e pego um copo de licor quando mai me estende

- até senti um pouco de pena do alfonso - toma um gole da bebida - mais ele teve o que mereceu

- querida - Damon se aproxima segurando-me pela cintura - alguns acionistas querem falar comigo, não vou demorar tudo bem ?

- claro querido - beijo seus lábios e ele se vai

- preciso beber - me jogo em uma das mesas apertando minha tempora

- ei, o que ouve ? - maite esfrega meu braço de leve e chama o garçom - traga uma garrafa de tequila e uma de vodka

- não sei o que estou fazendo mais Mai - engulo em seco a fitando - foi só alfonso aparecer pra essa confusão dentro de mim começar novamente - o garçom deixa as garrafas e dois copo na mesa, porém o ignoro e levo a garrafa de vodka a boca

- o que quer dizer any?- maite abre a outra garrafa e a leva aos labios - se vai ficar ruim, e justo que eu fique também - sorrio sem ânimo pra ela, maite era uma boa amiga.

- eu...eu acho que ainda não o esqueci, e estou me sentindo mau pelo que acabo de fazer - tomo mais um gole - e amanhã todo o mundo saberá o que aconteceu hoje

- você foi uma grande vadia mesmo - ela concordou tomando um gole da bebida - apesar do alfonso merecer cada palavra, você deveria ter conversado a sós com ele não expor, não só ele, como Ethan e você em um escândalo como este.

- agora não tem mais jeito, ja foi - trocamos as garrafas e fasso uma careta quando o líquido queima minha garganta - porra odeio tequila

- alfonso saiu arrasado daqui, William foi atras dele e me mandou dizer que você destruiu a reputação do amigo. Mais aquele cachorro safado teve o que mereceu, então vamos anestesiar todo sentimento que você esta sentindo.

E aí garrafas e mais garrafas das mais várias bebidas foram sendo esvaziadas, a cada gole que eu bebia esperava aquele incômodo estranho no fundo do peito cessar, mais não aconteceu. Então continuei bebendo.

Sento minha língua anestesiada enquanto maite falava nada com nada ao meu lado. Eu queria e desejava esquecer tudo hoje, não quero lembrar-me de uma só palavra que disse, muito menos a expressão angustiada de Alfonso.

Merda, eu queria ir ate ele e lhe pedir desculpas pela forma que eu falei, mais isso me colocaria no mesmo nível que um cachorro sarnento não é mesmo ? Ele me destruiu e foi justo o que lhe fiz, não devia esta arrependida, mais uma vozinha irritante continuava zumbindo em minha orelha.

- vamo procurar elex rapariga - maite se levantou cambaleando sem deixar uma gota escapulir da garrafa - está doida querendo falar com o poncho - ela faz uma careta dando um passo pra trás mais logo se recupera da vertigem

- eu não quero - minha voz enrolada me fez rir as gargalhadas, estavamos pra la de Bagdá como diz.

- veja - entorna um grande gole da bebida que havia nas mãos guela a baixo - neste momento eu não zei bem quantos olhos voxe tem, já que to enxergando tudo eztranho - gargalhou - maix estou vendo em um deles, desespero e uma pitada de zaudade. Tu não me engana - fala com a famosa língua de bêbado e eu sinto minha cabeça começar a pesar

- a única zaudades que tenho e quando estava em Nova York sem probremas - não me levanto, minha cabeça gira a milhões e aquelas luzes infernais fazia meus olhos doerem