Simplesmente diferente ❤ [ Finalizada]

capítulo 10

-eu conheço todo mundo Anahí - credo, aquele homem tinha poderes de ler mentes?

-você é um louco - revirei os olhos, a pequena corrida seguiu silenciosa até ele parar em frente a um edifício grande e espelhado, aquele prédio deveria ter pelo menos uns trinta andares, ele seguiu e estacionou o carro na garagem subterrânea, desceu e abriu a porta pra mim

-venha- disse quando travou o carro e seguiu pro elevador, permanenci imóvel no mesmo lugar

-eu não vou a lugar nenhum enquanto você não me falar que porra de lugar e esse - disse cruzando os braços, aqui não parecia nenhum necrotério mais vai lá saber? o cara sabia até meu nome

-não seja tola anahi, venha logo - disse estendendo a mão pra mim

-não preciso da sua ajuda - falei enquanto desencostava do carro - vou te processar você vai ver - ele sorriu e eu revirei os olhos

Quando entramos o sorriso foi substituído por uma cara fechada e carrancuda, fiz uma careta e o segui, logo vi uma mulher alta dos olhos verdes e os cabelos cortados num Chanel de bico pretos como carvão, ela veio correndo ao seu encontro, e foi ai que percebi que estava-mos no seu trabalho.

- cadê os papéis Marcelle? - perguntou entrando na sua sala

-aqui senhor - diz depositando uns papéis em cima da mesa - ela não deveria está aqui - disse me olhando

- lhe pago você pra fazer seu trabalho, não para da opiniões ao que não lhe diz respeito - não pude deixar de soltar uma risadinha, a mulher me olhou como quem quisesse me assassinar, a ignoro e passo a olhar o lugar que por sinal era muito bonito, tinha as paredes um tom branco com detales em cinza, havia duas poltronas de couro preta na frente da enorme mesa, que continha várias miniaturas de carros, e a trás uma cadeira que parecia mais confortavel que as outras duas.

- e so isso que precisa? - perguntou jogando os papeis em cima dela, que os pegou sem jeito

-sim senhor - falou - o senhor voltará depois do almoço? - perguntou, parecia mais uma pergunta íntima do que entre patrão e empregada.

-não sei, não te devo satisfações- credo que grosso, vi a mulher ficar vermelha, tive pena dela, a olho e ela fechou a cara pra mim, vaca.

-vamos anahi - disse abrindo a porta pra que eu passasse primeiro

-bay - falo sinica, a mulher bufa e sai porta a fora, concerteza ela é uma vaca

- sinica nem um pouco -falou alfonso dirigindo rumo a loja de celular

-falou o grosso - reviro os olhos - não precisava falar daquele jeito com ela, apesar de ser uma vaca- ele sorriu sem tirar os olhos da estrada

-como pode ter certeza que ela é uma vaca? - perguntou agora encostando o carro numa vaga perto de uma loja da Apple

-so pelo jeito que ela me olhou já que percebi que era uma vaca, tenho certeza que pensou que tenho algo com você, ela deve ter cérebro do tamanho de um pássaro pra pensar isso - e ele me encara - agora vai me dizer que não tem nada com ela - saco irônica

-e a minha diversão quando estou no trabalho e quero sexo - falou tão natural que tive medo

-você trata todas assim?- perguntei mais ele não respondeu, um rapaz de cabelos negros e de olhos cor de mel nos tendeu, não deixou de sorri um só minuto, concerteza conhecia o Herrera

-volte sempre - diz assim que me entregou uma sacola da loja com meu novo celular lá dentro, Alfonso anuiu e seguimos pro carro

- Sim, trato todas assim, não sou homem de relacionamentos sérios - disse entrando no carro e dando partida, eu não respondi, mais espera, ele nem sabia onde eu morava como estava me levando pra casa? aonde esse maluco está me levando?