Ela era um Iceberg.
Ele fazia nevar.
Ela era virgem, mas queria um filho de um cara honrado e bonito.
Ele era um amante das mulheres, mas queria uma família grande, com pelo menos um herdeiro, para lhe suceder no comando da empresa.
Ela não confiava...
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Josh
Uma semana se passou desde que vi e toquei Anneliese, pela primeira vez.
Tempo suficiente para eu saber que estava arruinado para o resto do mundo. Myia, a minha última amante estava se mostrando muito pedante. Nunca imaginei, uma mulher linda como ela, rica, aparentemente bem resolvida, ser tão complicada para desapegar.
Ligava todos os dias, diversas vezes no mesmo dia, não apenas para meu número particular, como para o celular funcional e para a minha empresa. Eu precisava dar um basta nessa situação, o quanto antes.
Myia era loira, um tom de loiro que eu julgava ser artificial, mas não alterava em nada sua beleza, com cabelos estilo long bob, olhos castanhos, longas pernas, magra, também pudera, era modelo. Era uma felina, extremamente ágil, na cama. Mas nosso envolvimento, apesar de longo, quase seis meses, era puramente carnal, nenhum sentimento envolvido, pelo menos não da minha parte e, durante esse tempo, acreditei que não da dela. Sempre se manteve distante e respeitou nosso acordo de deixar as coisas no patamar sexo casual. No entanto, no dia em que anunciei que não dava mais para prosseguir com nosso caso, ela simplesmente resolveu expressar algum sentimento, decidiu que seria ela quem terminaria, como se a ordem dos fatores alterasse o produto.
Já exasperado, atendi o telefone, que insistia em tocar, pronto para colocá-la em seu devido lugar, de uma vez por todas. Me esforcei para manter-me cordial, o que eu iria dizer precisava ser dito com a maior frieza possível afim de me fazer compreender.
- Vettel, aqui. - Todas as minhas barreiras ruíram no preciso momento em que ouvi a voz rouca e altamente sexy no outro lado da linha.
- Alô, senhor Vettel, aqui é Lizz Campbel, - ela se identifica, vomo se fosse possível esquecer o som melodioso de sua voz - desculpa ter pego seu contato com a Claire, é que preciso te ver, preciso saber quando podemos marcar uma reunião para que você aprove as fotos.
Ao doce som da voz da Anneliese, meu pau pulsou e eu fechei os olhos me deliciando com aquele som e imaginando-nos fodendo bem gostoso, enquanto ela gozava, loucamente chamando meu nome. Mal percebi que ainda não tinha respondido, quando ela emendou:
- Alô, senhor Vettel, você está aí?
- Sim, Anneliese, sabia que era você, impossível não identificar seu timbre vocal, é só que estava dando algumas informações à minha equipe, perdão - menti. O caralho que eu confessaria que estava excitado, apenas por ouvi-la. Mas não sei se consegui esconder o tom de voz luxurioso que saiu de mim, quando a respondi.
- Oh, sinto muito. Mas como falta agora um mês para o baile da Claire e ela me pediu certa urgência nas fotografias, decidi que dependeria do seu tempo para enviar o portfólio final para a equipe de decoração e buffet.
- Claro, não estou com minha agenda em mãos, agora - falei decidindo ganhar tempo enquanto um plano de sedução se formava em minha mente pervertida. - me passe o seu contato, que darei um jeito de minha secretária te ligar, para marcarmos um horário propício para nós.
