.Fantasmas do passado.

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"Não sabia que ser um empresario tinha essas vantagens."– digo sentindo seu peito subir e descer por conta da respiração.

"Desde quando que ter uma lareira e ter vantagens?"– perguntou me olhando.

"Não sei, não tenho."– dou uma risada.

Seu celular apita, ele se levanta pelado mostrando seu incrivel mastro, no chão estava nossas roupas.

Meu celular estava cheio de mensagens de minha mãe.

"Tinha esquecido. O jantar!"– digo colocando minhas roupas loucamente.

"Que jantar?"– perguntou coçando a cabeça.

"Na casa dos meus pais."– digo pondo o casaco de couro.

"Tem certeza que quer ir? Você conhece seu pai, ele vai está lá."– disse pondo a sua.

"Não, não vai. Minha mãe disse que ele fará hora extra, mais todos sabem que ele traí ela."– digo ajeitando sua gravata preta.

"E sua mãe não sabe disso?"– ele pôs a mão em minha cintura.

"Sabe, mais não quer acreditar. Minha mãe acredita que ele pode mudar."

Sorri e beijei ele na bochecha. Sávio faz uma cara triste e me abraça.

"Sinto muito por isso. Imagino o quanto você deve sofre por ver sua mãe assim."– falou envolvendo seus braços em minha cintura.

"Não posso fazer mais nada por ela. Sofro, mais não posso fazer nada."

Entramos no elevador. Sávio segurando minha cintura enquanto a outra estava dentro do bolso.

"Bom espero que ela goste de mim."– disse enfiando a outra no bolso também.

Seus olhos se focaram nos mesmo por poucos minutos, o silêncio se manteve até ser quebrado.

"Ela vai gosta de você, eu te amo."– digo sorrido.

Sávio segura meu rosto e me puxa para um longo beijo e um intenso apertão.
Dou um gemido baixo e excitante, ele me apoia contra parede me levantando, cruzo minhas pernas em seu corpo grande e musculoso. Suas mãos percorria toda estrutura de minhas pernas que se entrelaçava nele. Mão firme e forte.

O elevador soa um barulho.

"Continuamos mais tarde."– falou ele com uma respiração ofegante que ultrapassa toda minha estrutura corporal.

Olho para ele saindo de seu colo, e falo dando uma quebrada no clima:

"Vou dirigindo, estou com meu carro."

Pego a chave e mostro pra ele.

"Vou com você, não chamei ninguém pra vim me buscar. Eu dirijo seu carro."– disse pegando as chaves de minha mão.

***

"Oh, Alec..."– grita minha mãe me abraçando forte.

Scarlet aparece no fundo da sala com Flitz ao seu lado.

"Venham, entrem, podemos todos comerem agora."– disse Jenny me olhando.

"Mãe, esse é Sávio Johan. Meu ..."

Mau pude terminar a frase, ela já abraça ele mando cuidar bem de mim. Sávio a responde com um sim, e que me amava e faria de tudo para proteger-me.
Eu sabia o quanto Sávio era capaz de fazer para que ninguém tocasse em mim.

"Maninho!"– gritou Flitz para Sávio, eles se abraçaram.

Como assim? Eles eram irmãos?

Jenifer se pronunciou:

"Bom, eu queria dizer para todos aqui o quanto eu estou feliz. Espero que fiquem também."– disse olhando para mim.

Ela anda até a porta.

"Que bom que chegou..."

Os passos se aproximou mostrando o perfil de alguém bem famíliar. Não poderia ser ele de novo, hoje era para ser uma bela noite, não noite de fantasmas do passado. Estavam todos aqui reunidos, na mesma sala, meus ex-s e o meu Atual.

"Mãe, esse é Maxon Denali, e nós vamos se casar."– disse sorridente e feliz.

Dou um sorriso feliz por ver como eles estavam bem.

Maxon me olhou e focou em mim por alguns minutos.
Era nítido o belo desconforto, até porque nossa separação não foi nada fácil, pros dois. Mais estava feliz por ele.

***

Minha mãe arrasta Sávio até a sala para mostrar os vídeos caseiros de mim quando criança.
Scarlet me ajudava a enxugar e lavar a louça do jantar.

"Você sabia?"– pergunto de Flitz.

"Estou com a mesma surpresa que você."– falou.

Ela sorri, enxugo os pratos.

"Que bom que você veio. Sinto sua falta."– digo olhando para ela.

"Alec..."– disse Jenny.

Ela me olha e pergunta se podíamos conversar sobre o assunto mais comentado, o seu casamento.

"Pode ir Alec, vocês precisam de um tempo."– disse Scarlet fazendo um coque no cabelo.

Jenny me leva para o quintal.

"Eu ia te contar antes, mais não estávamos conversando."

Cruzo os braços pelo frio que fazia.

"Está tudo bem, não se preocupe comigo, espero que estejam bem. Vocês se merecem."– digo abraçando ela.

Alguém se aproxima e limpa a garganta.

"Não estão brigando, estão?"

Me desgrudo de Jenifer com algumas lágrimas.

"Não, estamos bem."– disse ela sorridente.

"Alec, podemos conversar?"

Jenny nos deixa sós. Max se aproxima de mim e me olha.

"Alec, eu te peço desculpas, nesses últimos meses venho pensando em você e como nossa história foi se acabar por uma bebedeira. Passamos bastante dificuldade juntos, para nos separarmos."

Olho para ele.

"Olha Maxon, está tudo bem. Eu estava bastante abalado pelo meu pai ainda. Eu estou bem e vejo que você também."– digo sorrindo.

"Então estou desculpado?"

Se fosse alguns meses atrás, eu teria voado no pescoço de Maxon, mais agora eu estava disposto a descupá-lo, e foi isso que fiz.

Entramos sorridentes, me posiciono ao lado de Sávio.

"Vamos? "– perguntou me beijando na testa.

"Vamos, estou exausto. Preciso dormir, tenho aula amanhã."– digo olhando para ele, que mostrava seus lindos dentes.

Me aproximo de minha mãe, para se despedir...

O barulho da porta se abrindo me fez congelar, não esperava que isso aconteceria agora.

Ele me olha e foi de imediato, sua afeição mudou. Uma raiva fez sua respiração ficar ofegante.

"Olá pai. Esse é o Sr. Johan."

Meu Advogado !Onde histórias criam vida. Descubra agora