Capítulo 1

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AVISO!

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Minha vontade de matar o Nicolas é realmente imensa. Sério que não podia ter me avisado um pouquinho mais cedo que a minha sobrinha ia nascer? Que tipo de irmão faz isso? Acelerei ainda mais o meu Jeep. A estrada estava deserta e já era quase meia noite, então aproveitei para tentar chegar mais rápido ao hospital. Passei voando por uma placa de 60km/h e aumentei a velocidade. Estranhei quando vi duas luzes piscando atrás de mim e olhei no retrovisor percebendo o movimento de uma moto, acenando para eu encostar o carro. Sério isso Jesus? Não é possível que eu tenha tanta sorte. Encostei o carro e abri meu vidro.
— Algum problema oficial? — Olhei em sua direção enquanto ele tirava o capacete, e porra, que cara gostoso.
— Não acha que estava em alta velocidade mocinha? — Argh! Mocinha? Já se foi o encanto.
— Na verdade eu não acho. Mas obrigada pela dica. — Sorri.
— Documento e carteira de motorista — Grosso, quem fica regulando a velocidade de alguém em plena sexta a noite? Pesquei minha carteira de motorista em minha bolsa e entreguei a ele enquanto procurava o documento do veículo. Abri o quebra-sol e o maldito não estava no lugar de sempre. Procurei no porta-luvas, na minha bolsa e nada. Eu vou matar o Nick. Ele pegou meu carro emprestado essa semana e deve ter deixado em algum canto. Comecei a ficar nervosa.
— Algum problema moça? — Ele se escorou na minha janela aberta trazendo um aroma amadeirado para o ambiente.
— Então, eu emprestei meu carro para o meu irmão e não sei onde ele deixou os documentos. — Não o encarei para evitar um olhar de: Sério?
— Desça do veículo por favor.
— Olha, eu estou com um pouquinho de pressa, será que podemos deixar isso para outra hora? — Sorri para ele encarando aqueles olhos escuros. — Hoje é sexta, aproveita.
— Se você não sair do carro vou ser obrigado a detê-la.
Ai meu Deus, esse tipo de coisa só acontece comigo. Justo agora que a minha sobrinha vai nascer. Ajeitei meu vestido vermelho, que agora está parecendo curto demais e saí lentamente do carro. Eu estava numa festa da fraternidade e tentando aproveitar a sexta-feira.
— Vejo que a madame estava em uma festinha. Por acaso bebeu? — Ele procurava meus olhos para tentar descobrir algo.
— Talvez uma taça de vinho, mas foi no início da noite, eu estou perfeitamente bem.
— Tudo bem, se está tudo ok não se importa em fazer o teste do bafômetro, certo? — Mas que cara insistente. A brisa fria da noite estava deixando minha pele arrepiada e eu queria enforcar esse maldito na minha frente.
— Sério, você não tem tipo, nada para fazer em uma sexta à noite? Uma namorada, uma festa? Tem que ficar me prendendo aqui, nessa estrada deserta? — Vi seu rosto passar por várias caretas até ficar sério novamente.
— Isso não lhe diz respeito senhorita. Aqui, — Ele escrevia em um papel. — Uma multa gravíssima por andar em até 20% acima do permitido, isso lhe dará sete pontos na carteira.
— Vai me multar? É sério? — Pensei melhor. — Tudo bem, me dá aqui que eu estou com pressa. — Ele me entregou a multa. Eu ia entrando no carro quando fui novamente barrada por ele.
— Você não vai poder sair daqui sem apresentar o documento do veículo. — Tirei minha perna que estava quase dentro do carro e bati a porta indo para cima daquele policial que estava me impedindo de conhecer minha sobrinha.
— Qual o seu problema? Eu não tenho como pegar esse documento agora, meu irmão está com a mulher em trabalho de parto.
— Só cumpro leis Senhorita.
— Si quimpre lies sinhirita. — Infantil, eu sei, mas em minha defesa eu estava impaciente e com raiva.
— Certo, já que não quer pelo bem, vai ser pelo mau, a senhorita está presa por desacato. — Vi ele fazendo menção de pegar as algemas e entrei em pânico.
— DESACATO? Eu conheço as leis, e não fiz nada demais. — Cruzei os braços emburrada.
— Conhece é? Vire-se. — Ele realmente vai me algemar, cretino!
Puxou meus braços passando a mão por toda extensão até chegar em minhas mãos, provocando um arrepio que eu tentei repreender, sem sucesso.
— Vai me prender ou ficar passando a mão em mim hein?
— Proposta tentadora, já que percebi que está adorando essa nossa aproximação, mas saiba que você não faz meu tipo. — Disse assim que terminou de prender as algemas.
— Como se eu, em sã consciência iria cogitar beijar essa sua boca carnuda! — Suspirei pensando que eu adoraria essa boca carnuda. — Agora anda que eu não tenho a noite toda.
Ouvi sua risada e me deixei ser conduzida até a moto.
— Você vai me levar nisso aí? Nem morta. — Parei de andar fazendo com que o corpo dele trombasse no meu.
— Você não tem escolha meu bem! — Pelo seu olhar ele estava adorando me ver assim. Ele tirou as algemas que eu não sei nem porque colocou e ligou para um guincho levar meu carro até o pátio da polícia.
Subi naquela coisa rezando para não me estabacar no chão.
— Pode se segurar em mim moça. — O cretino sorriu.

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