Rest of us

Lentamente

       Blair

Não sei de onde saiu minha coragem ao pedir Chuck para me levar até seu apartamento, mas finalmente ele tinha me beijado. Nate fez um bom trabalho durante anos em acabar com minha autoestima, me fez acreditar que eu jamais seria desejada por algum homem. A maneira na qual Chuck me beijou, parecia realmente querer aquilo e além de ter sido o melhor beijo da minha vida, talvez seja a cura da minha alma.

  Durante o trajeto, senti seus dedos nos meus joelhos com leves carícias que subiam até a metade da coxa, ele tinha no olhar um sorriso, era lindo de se ver. Jamais me surpreenderei com a beleza desse homem.

Assim que a porta da sala de fechou, fui encostada contra a mesma e senti mãos fortes pelas laterais do meu corpo, eu precisava tanto dele, minha calcinha podia dizer a mesma coisa. Sua respiração estava acariciando minha pele conforme seu lábio inferior trilhou a extensão do meu pescoço.

— Você tem noção do quanto pensei em nós dois dessa forma? — Sua voz grave sussurrava, enviando ondas de excitação por todo meu corpo. — Blair, eu te quero tanto.. — Não tive oportunidade de responder, meus lábios foram tomados em um beijo mais agressivo que o de minutos atrás, a língua de Chuck tinha movimentos habilidosos que eram quase difíceis de acompanhar. Meus pés foram suspensos do chão e eu estava com as pernas em volta de seu quadril, me segurando em seus ombros.

— Eu te quero, muito. — sussurrei ao afastar nossos lábios. Chuck deu um de seus sorrisos de menino, ele era incrível.

— Obrigado Blair, por ter aparecido na minha vida. — A porta do quarto se abriu, senti minhas costas caindo contra a cama logo em seguida, ele vinha p cima de mim. Durante alguns segundos nos despimos, suas mãos eram possessivas sob meu corpo, seus lábios banqueteavam meus seios e o apertavam em uma mistura de dor e prazer. Fiquei apreensiva com certas dores propositais que ele me causava, mas me tranquilizava visivelmente com os beijos e carícias que recebia em seguida.

— Jamais vou te machucar. — Chuck percebeu minha postura um pouco tensa, mas não se abalou. Relaxei ao sentir sua boca percorrer um caminho lento até minha barriga, eu ainda estava de calcinha. — Você é fantástica. — Essas palavras me deram vontade de chorar, fazia tanto tempo que ninguém dizia algo assim para mim. Abri minhas pernas conforme ele ia descendo mais a boca, senti mãos apertando e acariciando minha coxa, minha calcinha foi removida bem devagar. Eu o queria, eu precisava dele. Eu estava apaixonada por Chuck Bass!

Sua língua habilidosa acariciava em movimentos circulares a minha entrada e revezava entre pressionar os lábios no meu clitóris com chupadas, eu nunca senti tanta excitação em toda minha vida. Quando um dedo me penetrou, soltei um gemido e levei as mãos para seus cabelos. Chuck tinha um sorriso nos lábios, que estavam brilhando, ao levantar a cabeça para me olhar. Seu corpo cobriu o meu, mas sua mão permaneceu, dois dedos entravam e saiam bem devagar. Segurei sua mão e rebolei a cintura contra seus dedos, meus gemidos saíam descontrolados, me masturbei contra seus dedos desavergonhadamente.

— Chuck, por favor... — minha frase saiu em uma súplica. Suas mãos foram para as minhas, subiu meus braços e os esticou, sem soltar.

— Você é minha agora, Blair. Nunca desejei tanto uma mulher como eu desejo você. — Fechei meus olhos ao sentir Chuck abrir minhas pernas com os joelhos. Ele segurou meus pulsos com uma das mãos. — Me deixa olhar seus olhos. — Obedeci ao pedido, ele me encarava com os lábios semiabertos.

  A noite com Chuck foi bem intensa, ele era incansável e me fez gozar de formas que eu não sabia ser possível. Nunca gozei tanto em uma noite. Ele tinha experiência, fizemos várias posições, algo me dizia que com ele nunca seria monótono ou previsível. Não conseguimos ir olhar meu apartamento. Usei minhas economias para pagar a entrada, eu pagaria o restante aos poucos. Era em um bairro um pouco menos seguro, e não chegava nem perto do que Chuck tinha, mas ainda assim, eu estava feliz e orgulhosa, transformaria aquele local em meu lar.

Saí antes do Chuck acordar, tinha que trabalhar e não queria acordá-lo, ele parecia tão tranquilo... Não sei bem de onde tirei coragem na noite passada, mas acho que finalmente minha vida irá se ajeitar.