Você não vai se livrar de mim

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VOLTEEEIII
CAPÍTULO LINDO PELO MENOS PRA MIM FOI.

BOA LEITURA!!!

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Pov Camila

Vi Normani e Dinah saírem pela porta correndo em direção ao carro e Harry seguiu logo atrás. Eu fiquei estática, sem saber o que fazer. Se uma palavra me definia naquele momento, era alívio. Minha vontade era de ir o mais rápido possível ver o Cris, mas, então lembrei que eu o tinha abandonado e que talvez não fosse bem-vinda naquele momento, em que toda a família estaria presente.

- Você não vem, Mila? - Harry disse antes de entrar no carro da Normani.

Olhei para os meus pais, que estavam no jardim de frente a nossa casa, e balancei a cabeça negativamente.

- Não. Vai ter muita gente, eu vou deixar para ir em outro momento. - Harry assentiu e entrou no carro. Normani logo partiu, com certeza ansiosa para estar logo ao lado da Jauregui.

Andei até os meus pais, que me abraçaram, me reconfortando.

- Minha hija... - meu pai disse, mas eu o interrompi.

- Eu sei que não foi culpa minha. - Me afastei e comecei a falar. - Eu vou visitar o Cris, mas preciso de mais alguns dias para me preparar - completei e ambos sorriam aliviados.

Voltamos para dentro de casa e, quando colocamos a mesa, notei que havia muita comida. Então tive uma ideia: aproveitei a coragem que sentia naquele dia para colocá-la em prática.

- Aonde você vai, hija? - meu pai me perguntou surpreso quando me viu abrir a porta e sair.

- Já volto - gritei já do jardim.

Andei alguns metros e bati à porta de uma casa idêntica à dos meus pais. Não demorou muito até que a mãe do Alê abrisse.

- Menina? - Seu espanto era evidente. Nunca procurei Megan desde a morte de Alê. Uma guerra de sentimentos tinha se instalado em meu interior. Culpa, constrangimento, tristeza e esperança eram alguns dele. Parada ali na frente dela, eu vacilei um pouco, confesso que tive vontade de voltar, mas então lembrei da nova vida que queria para mim. E gostaria que a Megan fizesse parte dela.

- Meus pais estão fazendo um almoço em comemoração a minha aprovação no exame da OAB e eu gostaria que você fosse - convidei ainda um pouco tímida, com medo de ela dizer não, afinal, eu a rejeitei tantas vezes.

Vi quando os olhos da Megan começaram a piscar freneticamente lutando contra as lágrimas. As minhas também já queriam rolar, mas eu às segurei.

- Obrigada - foi a única coisa que ela respondeu. Fechou a porta atrás de si e me acompanhou.

Caminhamos uma do lado da outra, até que Megan pegou minha mão e me fez parar.

- Você já leu a carta? - questionou, e eu neguei.

- Ainda não, mas prometo que vou ler - respondi com honestidade.

Assim que entramos em casa, eu gritei para os meus pais.

- Olha quem vai almoçar com a gente. - Ambos vieram correndo da cozinha, e minha mãe parou olhando para mim e para Megan. Acho que hoje era o dia da choradeira, pois ela colocou as mãos no rosto e começou a chorar. Meu pai, que estava atrás dela, começou a massagear seu ombro, tentando acalma-la.

- Seja bem-vinda, Megan. Agora a família está completa - meu pai disse me lançando um sorriso de aprovação.

- Eu disse, Meg, a Kaki te ama. - Minha mãe puxou a amiga e vizinha para um abraço, e agora as duas choravam, enquanto eu e meu pai observávamos a cena. Depois de largar a Megan, minha mãe veio até mim.

Love has no laws (Camren G!P) ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora