A Primeira Noite

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 - O ... o quê? - meu coração batia em meu peito violentamente, eu só conseguia encará-lo para ter certeza de que aquilo era real.

- Eu estou completamente apaixonado por você, Isabella Santana. E não vou deixar você fazer isso. Eu não me importo que você vá para o outro lado do mundo, mesmo assim vou esperar por você. - ele disse, respirando fundo.

O encarei sem acreditar, e ele me fitou de volta.

Quem eu estava tentando enganar. Mesmo quando ele me fazia raiva, mesmo quando eu não queria vê-lo, eu não conseguia me afastar, nunca conseguiria. Ele era como um vício para mim. E agora ele dizia que estava apaixonado por mim... fez com que qualquer dúvida sobre ele se esvaisse, desaparecesse.

E, naquela praia vazia, naquela madrugada, no som do mar quebrando, na brisa batendo em nosso rosto, eu o beijei num impulso.

Imediatamente seus braços envolveram minha cintura e ele retribuiu o beijo. O fogo nos envolveu imediatamente. E, assim como em nosso primeiro beijo, ambos sentíamos fome, mas dessa vez a fome crescia cada vez que nosso lábios se tocavam.

Agora ele os mordia mais violentamente, suas mãos seguravam minha cintura com força, colando meu corpo totalmente ao seu. Ele se abaixou, envolveu minhas coxas e me carregou para o sofá-cama aberto me deitando de costas.

De repente, ele parou o beijo, e me fitou nos olhos profundamente sem me soltar. Seus olhos a centímetros dos meus. Ele arfava e analisava meus olhos, como se estivesse querendo algo, perguntando algo, e... desejando algo.

Lentamente, corri meus dedos pelo seu torço até chegar ao limite de sua camisa. E num movimento só a tirei, respondendo a sua pergunta silenciosa.

Seu tórax ficou exposto. Passei os dedos sobre ele, sentindo cada músculo, sua pele clara e macia, cada contorno de seu corpo. Enquanto isso ele me fitava. Passei as pernas em volta deu sua cintura e fiquei em cima dele. Ele segurou meu pescoço e puxou para ele. Seus lábios carnudos envolviam totalmente os meus.

Ele sentou enquanto minhas pernas ainda envolviam sua cinturae fiquei em seu colo. O olhar dele era sedutor e tentador. Ele desceu as mãos do meu pescoço para o primeiro botão de minha camisa e o abriu. E assim fez com todos até tirá-la totalmente. Ele me deitou novamente e seguiu para os dedos para o botão da minha calça, mas hesitou e me olhou para esperar uma confirmação. Eu estava nervosa, não sabia exatamente o que fazer... nunca havia feito aquilo antes. Mas eu confiava nele, eu sabia que ele não faria nada que eu não quisesse ou não gostasse. E eu o queria como nunca quis ninguém.

Assenti com a cabeça e ele a abriu. Com delicadeza a tirou.

- Com certeza, eu gosto da sua lingerie. - ele piscou e sorriu maliciosamente.

Ele segurou minhas mãos e as conduziu para o botão de sua calça. Eu a abri e ele a tirou. Nos beijamos ainda mais, com mais vontade e ele sussurrou entre meus lábios.

- Adoro sua lingerie, mas acho que... você não precisa mais usá-la agora.

Meu coração acelerou mais ainda.

- Eu também acho que não preciso dela. - respondi sem ar.

Ele sorriu e me beijou delicadamente na testa. Me puxou para cima e ficamos ajoelhados um na frente do outro. Agora seu olhar estava mais calmo e ele sorria levemente. Ele passou seus braços fortes por mim como num abraço e abriu meu sutiã.

- Meu Deus, como você é linda, Isabella... - ele disse suavemente.

Sorri. Ele me deitou novamente e começou a beijar meu pescoço. Passei as unhas em suas costas enquanto ele descia por meu visto e minha barriga e tirava minha última peça de roupa.

Logo ambos estávamos totalmente expostos e eu não podia acreditar em como ele era lindo. Cada parte de seu corpo era simplesmente perfeita, como se ele tivesse sido esculpido a partir dos sonhos do artista mais ousado que existe. Foi a sensação mais incrível que eu já sentira na vida. E ele foi delicado e gentil em cada momento, e mais ainda quando uma lágrima percorreu minha face.

Ele dizia o quanto eu era linda e que eu era uma das pessoas mais importantes para ele.

No fim estávamos arfando, mas meu coração se enchia de alegria. Sorrimos sob as estrelas que assistiram. A noite nos acolheu e o som das ondas nos adormeceu. E, em minha última noite na Coreia do Sul, terminei nos braços de JongSuk.

A Bella e O Menino de Olhos PuxadosOnde histórias criam vida. Descubra agora