A manhã seguinte era linda, mas não tínhamos tempo para admira-la. Éramos cinco contra todo um batalhão talvez! Era preciso muita confiança, mas ainda assim fomos até o centro de batalhas, todos com as armaduras de prata e espadas élficas que Daniel nos arrumou.
Por onde passávamos as pessoas nos olhavam admiradas e ao chegarmos no centro de batalhas todo o batalhão da Rainha já estava reunido, cerca de 20 homens, contando com a Rainha que disse fazer questão de me enfrentar.
Todas as batalhas só começavam ao meio dia, o relógio principal marcava 11:58. Apenas dois minutos dizia ela, dois minutos para o seu fim.
⌠⌡
12:00
Ela queria provocar o ódio em mim, ficava entrando em minha mente e tentando causar raiva, mas eu precisava ficar calma.
Os dois primeiros grupos foram fáceis e os que eram libertados ficavam do nosso lado, o problema foi que a Rainha entrou na cabeça dos meus amigos também e eles não tiveram o meu auto-controle e se enfureceram, não podendo mais criar o poder do amor, tiveram que ir para a luta de verdade.
Eu ainda passei um tempo lutando com as espadas, mas Daniel chegou e me disse que era melhor que eu fosse enfrentar a Rainha, assenti e assim fui.
Assim que comecei a ir em direção a Rainha, do nada o tilintar de espadas sumiu, era como se o tempo tivesse mais uma vez parado e só estivéssemos nós duas, uma a frente da outra, não era necessário nem falar pois nossa comunicação era através dos pensamentos.
- Ora, ora, ora... veja quem veio me desafiar. Sozinha? Você tem certeza disso? – disse a Rainha.
- Eu sou a única que tem uma chance com você. A única que pode mudar a maldição. – respondi.
- Vamos acabar logo com isso, não é mesmo?
E então ela me deferiu um simples golpe de ódio que eu, facilmente segurei com o poder do amor. A Rainha estava perplexa.
- Parece que você não é a única com poderes especiais, Vossa Alteza.
Ela deu de ombros.
- Parece que isso vai ser divertido.
Ambas deferiam grandes golpes, mas a Rainha, certa da vitória, não havia se preparado muito para esta batalha o que resultou num enfraquecimento do seu poder e, em seu último suspiro, eu, Jennifer, desembainhei a minha espada, a encantei com o poder do amor, pus no pescoço da Rainha e citei as palavras para quebrar a maldição:
“O que um dia foi correto
Nunca mais será
O amor a todos liberta
E assim fará”
Afastei um pouco a espada e disse:
- Eu falei que controlo o meu próprio destino.
E então em um simples golpe, a Rainha virou cinzas e o mundo livrou-se do ódio.
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O Segundo Eu
Teen FictionUm história comum escrita por uma menina comum de 11 anos.