neurose

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Os sons do sino da catedral
Os espinhos da rosa
O céu cinza tempestual
Os gritos de socorro
Um esboço imperfeito
Cabeça debaixo do gorro
O tempo efêmero
Já foi melhor que isso
Já teve fim
Mas a pscicose
Não deixa-me pensar direito
E a neurose foi o badalar perfeito...
O espinho que estou a apertar
Mistura-se o sangue ao vermelho
Das pétalas desgraçadas
Que de ti fui aceitar
Do céu cai a tempestade rigorosa
Os gritos estão a cessar
E debaixo desse gorro
Minha cabeça dos sombrios pensamentos
Tenta escapar...
Um esboço de critério imperfeito
De um rosa vermelha que sangrou meu coração.

A Doce Poetisa loucaOnde histórias criam vida. Descubra agora