A Doce Poetisa louca

Eu tento ser forte

Cai...
Olho o céu
Ele está tão longe
É cruel querer algo que não....
Consigo segurar nas mãos?
Os fios do meu cabelo se revoltam
Como um alcoólatra ando aos tropeços
Fora de órbita
Ele tem seus preços
Me sinto fria e mórbida
Baby não sinta o que você não consegue sentir realmente
Palavras gritam na minha mente
Mas mentalmente estou ausente
Sei que um mental mente
Sem se importar
Quando esse dia termina?
Eu  ando anestesiada
Palavras não ditas escritas sobre a lua
Eu tento ser forte
Me falaram que sou insana
Que me acham louca e fria
Posso sentir as consequências
Em minha pele nua
Mas você consegue me fazer sentir sozinha
Mas será que mereço isso? !
Você é meu maldito inferno
Que eu sou viciada
E eu só quero a paz
Ela parece ser açucarada
Mas ela não me quer
Ando por aí amargurada
Não posso voltar a trás
Eu escrevi sobre o di-ia
Ele estava bonito e hostil
Eu apenas sorri e escrevi
Que ele brilhava sutil
Não me force a ler sobre o outro lado do paraíso
Ele é apenas uma criança
E o mundo continua
Me cegando por vários minutos
É uma linda melodia
Que cantei para ninguém
É uma triste melodia
Que se tocava num dia frio e nublado
É apenas uma melancolia
Em um poema inacabado
Porque não posso dizer o que penso
Sem ser atacado?
A insônia se senta do meu lado
Vou apenas me afogar no café
Enquanto lamento minha triste vida
meu sorriso
Me deixou
Agora só sei sorrir
Sem sorrir realmente
pensamentos suicidas me afloram
Mas sei que só tenho minha vida decadente
E não vou perder ela também
Eu naturalmente não sei o que dizer
As palavras somem sem eu perceber
Me deixando no escuro
Onde chego a me perder
Por dentro algo em mim chega a bater
Isso dói
Eu ainda tenho aquela
Fotografia
E baby eu não queria
Você estava sorrindo para mim
E esse sorriso me quebrou
Ao meio
Eu por um momento me perco nele
As folhas caem das árvores
O frio me corta
É doloroso
Eu cai
Não sei se consigo me reeguer
Sou apenas cinzas que seram lavadas pela chuva
Eu poderia ser rude
Mas sou mais deplorável que uma viúva
Me critiquem
Não vou berrar
Me matem
Não tenho ninguém por quem morrer
Esse coração nunca será meu.