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Aos olhos de Kim Minseok, príncipe do reino de Joseon, Xiao Lu Han era o homem mais bonito que já havia pisado na terra, e ele claramente não sabia dizer se era por causa de seus enigmáticos olhos castanhos ou se era por aquele lindo sorriso perolado que ele pode ver apenas algumas vezes em sua vida.

Mas acima de tudo, Minseok sabia que a vida de um guerreiro não era supostamente feliz, nem como um mar de rosas. Mas oque ele não sabia era que aquele homem tinha um peso enorme sobre seus ombros, mas ainda assim, se mostrava normalmente bem com os fatos que ocorriam ao seu redor.

LuHan era um homem valente e corajoso, um homem que o encantava em todos os sentidos.

Minseok adorava olhar para o loiro da janela de seu aposento quando ele juntamente com os outros soldados faziam uma marcha matutina perto do palácio para vigiar a segurança do rei e de sua família.

Mas havia momentos em que Luhan não estava em tal posto, e isso desanimava muito o jovem príncipe, pois ele não tinha muitas oportunidades além daquela para vê-lo, já que era um decreto do rei que a família não pudesse se relacionar com nenhum tipo de empregado ou guerreiro, a menos que lhe fosse concedido.

Além do mas, as chances de se encontrarem pelo castelo eram muito mínimas, pois nenhum soldado que não estivesse em uma posição importante como general ou sub-geral podia entrar ali. E mesmo que isso acontecesse, Minseok, com o seu azar, raramente podia sair de seu aposento.

Naquele momento ele deveria estar praticando sua caligrafia, mas quando o pincel acariciou o pedaço de papel, sua imaginação quis reluzir, e pouco a pouco a imagem vívida de um guerreiro começou a se formar, era um o homem perfeito o qual ele estava completamente apaixonado.

Xiao Lu Han não era um guerreiro qualquer, e um dos principais motivos era a sua nacionalidade chinesa. O homem era apenas dois anos mais velho que o príncipe Kim, e recordava-se de te-lo visto algumas vezes quando o relacionamento de seu reino era bom com a China.

Luhan era filho de um conde, um conde traidor que quis enganar o rei para obter ainda mais riquezas do que ele já possuía, e foi dessa forma que Yifan morreu nas mãos de um fiel do rei. Enquanto Luhan, o pequeno e precioso Luhan, foi trancado durante anos em um calabouço mais distante do castelo, um buraco úmido e pequeno onde Xiao passou grande parte de sua infância e adolescência, para aprender a não ser como seu pai. Muitos anos se passaram até que o rei lhe deu a oportunidade de se tornar um guerreiro do reino e do território Kim pois Luhan parecia ser confiável o suficiente para obter uma segunda chance.

Minseok ouviu a porta de seu aposento ranger enquanto ainda mantinha sua atenção na pintura que desenhara, e logo em seguida alguns passos suaves se moveram pelo chão de madeira se aproximando dele, e de repente Minseok ouviu uma risada.

-É um desenho muito magnífico príncipe Kim. -falou ChaeMin, sua irmã mais nova, a princesa Kim. -Você pode dizer quem é?

O irmão mais velho negou lentamente, deixando o pincel sobre o recipiente de tinta. Ele estendeu o seu desenho e apreciou a grande semelhança que seu trabalho tinha com o do dono de seu coração.

-É apenas um príncipe. -ele respondeu, voltando a deixar o pedaço de papel de volta à mesa que tinha em seu quarto. -Um príncipe eu só terei em meus sonhos. -disse baixo seguido de um suspiro.

Chae negou enquanto se ajoelhava para um lado de seu irmão, logo o envolvendo em seus braços. E com um pequeno sorriso, ela falou:

-Você sempre retrata o mesmo cara..
certo? Você deve amá-lo muito.

Minseok não respondeu nada, simplismente se manteve quieto e desviou o olhar para a janela. Não havia nada para responder porque era muito óbvio que sempre desenhava o mesmo homem e que o amava desde o momento em que o viu, quando o nomeavam de guerreiro.

Havia sido o dia mais feliz de Minseok, um fiel crente no amor à primeira vista e dos contos de amor que sua nana lhe contava. Ele estava certo de que seu amor por Luhan estava destinado.

Durante essas seis horas das marchas matutinas, Minseok desejava receber um único olhar do guerreiro chinês, mas em nenhum momento seus olhos se encontraram.

Ou, pelo menos, era o que ele acreditava, porque sim, ele já havia aparecido no campo visual de Luhan, só que eles apenas nunca haviam conectado seus olhares e, depois disso, a proximidade entre eles tornou-se cada vez mais nula.

-Anime-se! -disse sua irmã, logo levantando-se do chão e sacudindo suas vestes. Então a menina deixou o cômodo entre som de seus os saltos que fez Minseok rir.

warrior; xiuhanOnde histórias criam vida. Descubra agora