Capítulo 4:Pé de Cabra

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Era uma família bem pequena,com um pai,uma mãe e uma filha que parecia bem má(doente).

Parei o carro,eles me encaravam,peguei a arma que estava no meu lado direito,abri a porta devagar,e sai,não fechei a porta do carro.

Apontei a arma para eles,(não sei porque),o homem pegou um pé de cabra,e bateu levemente em sua mão três vezes,confesso que fiquei um pouco intimidado.

Mas eu estava com a arma,então eu disse.

-Olá,oque aconteceu?precisam de ajuda?

-NÃO. Ele gritou.

-Oque aconteceu,tornei a perguntar.

-A nossa filha foi mordida por um dos infectados-disse a mulher.

-Infectados?deve ser a mesma coisa que os doente.

Eu vi quê,por está infectada daqui a cinco minutos ela seria um perigo a todos nós,disse a eles,nós temos que ir para a cidade buscar por ajuda-completei.

-Não-tornou a dizer o homem.

-Ela vai se tornar um perigo em breve,eu ja vi isso,ela já está morta,daqui cinco minutos ou menos ela vai se levantar e atacar você,não importa,ela não vai ligar pra quem vocês são!sinceramente,nem sei se ela irá lembrar quem vocês são.

-Saia daqui ou terei que te matar.

-Haha-eu ri,e completei-Eu estou com uma arma,e você com um pedaço de ferro torcido.

-Não me importa,eu faria e farei qualquer coisa pela minha mulher e filha.

Então ele veio correndo em minha direção,com a expressão de quem queria me matar.

Puxei o gatilho,mas não desparou,ele continuou correndo até me alcançar,se jogou em cima de mim,ele precionou com o pé de cabra no meu pescoço.

Ele tentava me matar enforcado,já não tinha mais o que eu fazer,então cuspi na cara dele,sim eu CUSPI na cara dele,ele certamente ficou enojado,e distraido joguei o pé de cabra pro lado,e me joguei em cima dele,mas que revira volta! comecei a dar umas sequências de murros nele,enquanto minha outra mão precionava o pescoço dele,até que ele parou de reagir.

A mulher dele me puxou para trás,eu me levantei,e empurrei-a e ela caiu no chão. Eu não ia fazer nada com ela,peguei o pé de cabra e dei nas mãos dela e disse.

-Ela vai acordar uma hora,e vai tentar te matar,faça o que for preciso para salva-lo

-Ok.

Peguei minha arma no chão,já um pouco amassada,entrei no carro,e dei a ré,enquanto via a cena do cara desmaiado e sua mulher no chão com o pé de cabra em mãos.

Segui meu caminho,a gasolina começou a acabar,e ainda estava de noite,resolvi parar o carro ali mesmo.

Tipo acampar,com a segurança do meu carro com uma janela quebrada e minha arma sem munição.

Logo amanheceu,liguei o carro,estava tudo normal,segui em frente e avistei um posto de gasolina. Encostei do lado,a vendinha que ficava por dentro estava fechada com um portão,e tinha um bilhete na frente dizendo.

Caro cliente,nós estamos fechando por causa da epidemia que atacou grande parte da população,mas deixamos gasolina no tanque,obrigado pela atenção.

Abasteci o carro,mas minha barriga já gritava de fome, depois de dois dias sem comer.

Ouvi barulhos de tiro vindo de dentro da mata que envolvia a rua do lado esquerdo,pombos saíram de lá,e ouvi gritos.

Epidemia:A doençaOnde histórias criam vida. Descubra agora