Capítulo 7:Menos Um

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Estava tudo tranquilo,o sol estava aparecendo,chuto que seja umas 06:30 da manhã,ainda estávamos na estrada com árvores em volta,nenhum infectado a vista, só uns que saiam das matas mas o carro passava logo por eles,vi que Thiago e Maria estavam acordando,eu falei bom dia,mas Maria não respondeu,e não estava com cara de quem iria.
Maria Estava com a pele muito esbranquiçada(pálida),delirava muito,e tinha uma febre que queimava o seu corpo, então ela falou para pararmos o carro,eu não quis parar, mas Thiago insistiu muito, então parei.
-Estou infectada, Ela disse
-Como??,quando foi isso Maria,Perguntou Thiago.
-Foi no posto,um deles me mordeu.
-Não Disse antes por quê?, Perguntou Thiago
-Não sei, pensei que ficariam bravos.
-Acertou,eu disse no fundo.
-Mas Maria,e agora,como faremos?,eu não quero te perder.
-Eu sei Thiago,mas você não pode ficar comigo.
-Posso si...,Maria o enterronpeu.
-Não você não pode,me deixem nessa árvore,eu vou ficar bem, vá mais o Jandisson,e achem o abrigo,e uma cura para essa maldita doença.
Ele a colocou encostada na árvore com minha ajuda,eu estava encostado no carro com os braços cruzados olhando aquele pobre casal,que se encontravam em lágrimas,o sol já não estava mais nascendo.
-Eu vou ficar com você aqui,disse Thiago.
-Não,eu falei, não pode você tem que vir comigo, não pode ficar aqui,completei.
-Eu vou ficar,meu amor,eu vou ficar.
-Não,Jandisson está certo, não pode.
-Posso sim.
-Não,não pode,depois que eu me transformar,oque você vai fazer?,vá com ele.
-Mas...
-Mas nada,eu te amo, vá.
-Vamos Thiago,temos que ir.
Eles se beijaram.
Ela me chamou,e disse,"proteja ele,custe o que custar"
-Mas..
-Por favor, só me prometa,ela disse já sem forças.
-Sim,eu o protegerei,isso é uma promessa.
Então nós ficamos lá até ela morrer, entramos no carro,e fomos embora.

Thiago permaneceu,em silêncio a viagem toda,cantando uma música que ele dizia que era a música que tocou em seu casamento com Maria,era uma música bem bonita, até que ele resolveu falar comigo.
-Sabe, nós as vezes íamos pro telhado da nossa casa,cantando está música, até anoitecer.
-Vocês não tiveram filhos?
-Não,Maria não pode ter.
Fiquei calado.
-Sabe,essa droga de doença,ela me, nós tirou tudo, tirou nossa civilização, esposas,filhas,tudo,nossas casa,eu já não aguento, ele ficou resmungando até dormir,e eu permaneci dirigindo, até avistar um grande forte.

Epidemia:A doençaOnde histórias criam vida. Descubra agora