Epidemia:A doença

Cápitulo 5:O Abrigo.

Puxei minha arma para tentar "intimidar",pois não tinha balas,de lá saíram um homem e uma mulher,a mulher estava algemada,e o homem estava com as roupas rasgadas e sangrando.

Eles vieram falar comigo

-Moço por favor,nos ajude.

-Ta,tudo bem,entrem no carro,rápido!eu disse desesperado.

Então eles entraram e eu fui para trás do volante,liguei o carro, fechei a porta e saímos de lá,eu olhei para trás,e escutei mais tiros,e um homem armado,saiu e outros doentes saíram logo a pós dele.

Eu perguntei a eles

-O que aconteceu?por que vocês estão assim,quem era ele?

-Ele é um assasino,ele matou o nosso grupo,com a ajuda de Tribianos,a mulher disse um pouco agitada.

-Tribianos?-perguntei.

-Sim,são os infectados pela epidemia da tribióse,o homem disse um pouco calmo.

-Mas o que está acontecendo?porque não falaram com o governo e porque não estão na cidade-perguntei.

-A cidade foi tomada pela epidemia,ela vazou,e passou muito rápido para todos,o governo tentou ajudar mas não conseguiu. Essa doença,a tribióse,ela é passada de uma pessoa para outra por mordidas ou arranhões,uma vez que a ferida for exposta ao ar,ela incrívelmente ganha mais força,em vez de morrer,as pessoas desaparecidas foram todas infectadas,o governo tentava acabar com a epidemia matando elas,a Tribióse foi criada apartir de uma tantativa do governo de tentar curar o câncer e acabaou resultando nisso. Não existe mais cidade,nem governo,não existe mais nada,só tribianos caminhando por aí.

Fiquei abismado,tudo em que eu acreditava,toda minha esperança,desabou,eu já não tinha mais em que acreditar,eu escutava atentamente todas as palavras que saíam da boca daquela mulher,sem tirar a cara do parabrisa do carro.

-existe algum abrigo ou algo do tipo para nós nos escondermos?

-talvez-disse o homem,enquanto tentava tirar as algemas da mulher.

-Como assim talvez?me fale logo se tem ou  não.

-Bom,quando a epidemia estava se espalhando,e antes do sinal de rádio cortar,eles falavam que existe um lugar,sem contaminação,e médicos e ciêntistas para tentar curar a epidemia,disse o homem.

-E onde fica esse lugar,perguntei.

-Minas Gerais.

-Oque,como assim?onde eu estou?perguntei bastante assustado.

-No interior de São Paulo,Disse o Homem.

Eu parei o carro,porque eu morava em Brasília,Distrito Federal,por quanto tempo eu fiquei dormindo dentro daquele carro,eles podiam ter me matado e feito qualquer coisa que quisessem fazer comigo.

-Como assim?,mas eu moro,ou morava,tanto faz, em Brasília.

-Não mora mais-disse o homem.

De lá eles falaram que tinha um mercadinho,e que poderiamos ficar lá por um tempo. Depois daquelas palavras,a viagem permaneceu em silencio,até chegarmos lá.