Confusão - Markson

Banheiro

Acordei no dia seguinte com a bunda ainda meio doida, mas mesmo assim tomei um banho e fui pra escola. Ao chegar, vi o Jae se pegando com o outro Jae na porta da escola. Nem sinal do BamBam, nem do Jiny. Suspiro frustrado por estar sozinho e pego o celular.

Eu : Daddy, já chegou? 

Cheguei sim. Aconteceu algo? : Daddy

Eu : Não. É que eu tô sozinho, e sem nada pra fazer

Quer que eu te ocupe, Baby? : Daddy

Eu : Depende do que você vai fazer pra me ocupar

Vem no banheiro e espera na última cabine : Daddy

Não demore : Daddy

Bloqueio a tela do celular e vou até o banheiro, vejo alguns garotos lá e percebo que eles não disseram ou fizeram nada pra me humilhar. Olho pra última cabine e entro, era a maior do local. Depois de alguns minutos esperando, ouço a porta do banheiro ser trancada e um silêncio se instala, logo alguém bate na porta.

– Baby? Sou eu – ouço o Jackson sussurrar do outro lado da porta e abro a mesma vendo o Jackson com a mochila nas costas.

Ele deixa a mochila no chão, num canto junto da minha e me puxa pela cintura pra um beijo necessitado. Retribuo o mesmo e ele adentra a minha boca com a lingua, entrelaço as pernas na cintura do mesmo e ele me prensa na parede me segurando pelas coxas. O Wang passa a dar alguns beijos no meu pescoço ao se afastar e eu ponho as mãos no cabelo dele, puxando levemente.

– Você não imagina o quanto eu me seguro pra não marcar essa sua pele branquinha – ele diz e passa o nariz pelo meu pescoço.

– Marca... – digo e ele me olha com os olhos arregalados, a surpresa transparente em seu rosto.

– Você só pode estar brincando – ele sorri de lado e eu assinto. Ele leva a boca até o meu pescoço começando a morder e chupar meu pescoço com força, fazendo-me gemer baixinho em resposta.

Ele leva uma das mãos por baixo da minha camisa, começando a arranhar levemente ali, e eu senti meu membro começar a endurecer.

– A-ah... – gemi alto, ao sentir seus dentes praticamente se cravando em meu pescoço. Ele desceu a mão que estava debaixo da minha camisa até dentro da minha calça, deslizando suavemente sobre minha ereção.

Mas, então... O bendito sinal pra ir para as salas tocou e ele selou nossos lábios rapidamente me pondo no chão.

– Você não quer perder aula, quer? – ele diz e eu suspiro frudtrado – Eu vou na frente, já que não quer que ninguém saiba, mas... As marcas vão te entregar – ele me beija uma última vez e sai da cabine, saindo do banheiro logo em seguida.

Saio da cabine em seguida e me olho no espelho. Merda... Meu pescoço está com uma paleta de tons em roxo e vermelho.

– Droga, o que eu faço?! – subo o capuz do moletom e sigo pra sala, por sorte o professor ainda não tinha chegado, mas o Jae...