Confusão - Markson

Romântico

Após ouvir aquelas palavras eu olhei pra ele com os olhos arregalados e sorrindo divertido.

– Você pirou mesmo!

– Vamos, vai ser divertido – ele insiste me virando de frente pra si.

– Jackson – ele faz uma careta e eu rio me corrigindo – Daddy, e se descobrirem que fugimos da escola? Minha omma vai ter um ataque! Ainda mais com você.

– O que ela tem contra mim?! Esquece, não importa. Vamos, vai ser legal – ele começa a dar selares no meu pescoço, subindo pelo meu rosto, até chegar nos meus lábios – Diz que sim, diz...

– Aish! Tá bom, tá bom! Mas se der errado, eu vou ser recompensado, ok?

– Okay! – ele dá um breve selar em meus lábios.

Me levanto e ele faz o mesmo, pegamos as mochilas e saímos silenciosamente do banheiro, passando pelo pátio vazio e seguindo até a quadra externa que ficava na parte de trás da escola.

– Vamos pela arquibancada, o muro não é muito alto, eu pulo e você pula depois, assim eu tento te segurar – ele fala e eu assinto.

Subimos a arquibancada e no final ele me senta no muro, pega a mochila dele e joga, fazendo o mesmo com a minha logo após. Sobe no muro e pula, o muro não parecia ser alto, mas uma queda dali acabaria mal.

– Vem, eu te seguro – ele diz e eu pulo fechando os olhos com medo e sinto ele segurar minha cintura – Eu disse que te segurava, não disse?

Quando abro os olhos ele está me olhando e sorrindo, ponho os braços no seu pescoço e o beijo calmamente.

– Obrigado – sussurro rente aos seus lábios quando paro o beijo.

– Vamos logo, temos menos de duas horas – ele ri pegando a bolsa do chão e pondo nas costas, faço o mesmo e ele me puxa correndo e rindo, fazendo com que eu risse junto.

– Aonde está me levando?

– Vamos tomar sorvete na pracinha e de lá vamos ao shopping jogar video game e comprar coisas inúteis – ele ri e me puxa até a tal praça, chegamos numa barraquinha de sorvete e ele pede um sorvete de baunilha e um de morango.

– Você prefere qual? – ele diz sorrindo e eu sorrio.

– Morango.

Ele me entrega e caminhamos até o shopping, e somente na metade do caminho percebo que ele ainda segurava minha mão, o sorvete já havia acabado então eu soltei sua mão e fui até uma lixeira jogando o papelzinho lá, quando volto ao seu lado pra continuarmos a caminhar ele segura minha mão novamente como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Chegamos ao shopping e fomos até o stand de jogos, ficamos jogando alguns destes, principalmente o que davam tickets pra trocar por prêmios.

~ × ~

– Você prefere a azul ou a preta? – o Jackson diz segurando duas pulseiras, que foi o que conseguimos com o pouco tempo que jogamos e os poucos tickets que conseguimos.

– A azul – digo e ele sorri pondo a outra no bolso

– Dá seu braço – estendo o braço pra ele que amarra a pulseira que tinha uma pequena lua prateada na mesma – É perfeita – ele sorri.

– Não quer que eu coloque a sua? – digo e ele nega

– Vou guardar ela junto com as minhas outras coisas especiais. Não posso correr o risco de perdê-la.