POV Verônica Inglesias
Sai do meu Ap as 23:30 PM, o tranquei e caminhei para o elevador, o mesmo abriu e avistei uma garota, cabelos castanhos claros lisos, pele branca, olhos castanhos esverdeados, corpo magro e pequeno, e lábios cheios que se formaram em um sorriso tímido.
Entrei no pequeno cubículo de metal e apertei o botão, a olhei novamente. - Nunca a vi por aqui. - Falei e ela me olhou.
- Ahn, não, é que eu me mudei recentemente com a minha mãe. - Explicou.
- Legal, prazer, meu nome é Verônica Inglesias, pode me chamar de Vero ou Amor, fica pra sua escolha. - Dei de ombros, ela riu me fazendo sorrir ao ouvi-la.
- Ok, mas prefiro apenas Vero. - Ela disse divertida, fingi uma expressão triste e ela riu.
- E posso saber o nome da moça que tecnicamente me deu um fora? - Arqueei as sobrancelhas, ela sorriu.
- Manuella Sneider, mas prefiro Malu. - As portas se abriram, mas era o andar dela. - Foi bom conhecê-la, Vero.
- Digo o mesmo Malu, espero te ver novamente.
Ela deu mais um sorriso tímido e acenou antes de sair, depois que portas se abriram novamente eu sai do prédio e segui em direção a casa de Maya e Riley.
Chegando lá fui recebida por uma Riley resmungando de ter virado a nova empregada da casa e me acusou de ter interrompido um momento mega importante, quando perguntei oque era, ela falou que estava jogando FIFA 2017 no Xbox, óbvio que eu falei que iria jogar com a mesma, mas antes iria dar Oi para Maya.
Subi para o andar acima a procura de Maya, entrei no quarto que a mesma dividia com Riley sem bater, porque sou dessas mesmo.
- Que bom que minha amiga sabe bater na porta, né. - Ela falou irônicas, sorri divertida.
- Aprendi ainda quando pequena. - Me joguei ao seu lado na cama.
- Então faz pouco tempo, né. - Revirei os olhos escutando sua risada, mas me deixei rir junto.
- Tá fazendo o que? - Olhei para Not que se encontrava na nossa frente. - Stalkeando o vizinho?
- Me respeita, não faço isso a dois dias tá bom. - Ela falou e ri negando.
- Vamos descer? - Ela negou e a encarei.
- Nope. - Fiz carinha de cachorro sem dono. - Nem vem, tu vai começar a jogar com a Riley e me deixar de lado. - Falou emburrada.
- Prometo que você também vai poder jogar.
- A minha vez nunca chega.
- Ohhh meu deuso, ela tá fazendo birra igual uma criança. - Falei com uma voz fofa apertando sua bochecha esquerda, dei risada, mas grunhi ao sentir uma cotovelada nas costelas.
- Cala a boca.
- Que foi? Tá na TPM? - Perguntei, passando a mão nas costelas.
- Não.
- Então vamos descer. - A puxei mesmo a ouvindo reclamar, logo estávamos na sala, pedi pra Riley botar para dois jogadores, e depois começamos a jogar, enquanto esperávamos os outro chegar. Depois de alguns minutos, a campainha tocou, e ouvi risadas e vozes vindo em direção a sala, Gustavo, Arthur, Austin, Rayssa, e Emma que estava emburrada, o motivo? Charles não viria mais, os meninos falaram que Charles estava com eles e acabou recebendo uma ligação de um de seus contatos misteriosos e falou pra nos pedir desculpas, mas hoje ele não viria.
Conversamos um pouco e nos sentamos numa rodinha, ajudei Maya a pegar os pequenos copinhos para as bebidas e colocamos as duas vodkas e uma tequila que os garotos tinham trazido, antes de me sentar na rodinha, a campainha tocou novamente, fui até a porta, era Billy, atrasado como sempre, depois de sua mãe o fazer corar por ter gritado para o mesmo não aprontar nada e se tomar cuidado, entramos na casa, Billy cumprimentou os presentes ali e se sentou ao lado de Rayssa é Gustavo, me sentei no meu lugar.
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Quanto vale uma amizade?
De TodoAmizade, hoje em dia entre os adolescentes, não existe muito isso, o mundo está infectado pela falsidade. Mas tem casos como o da nossa turma, somos quem somos, fazemos o que queremos e não nos arrependemos, e o principal prezamos pela amizade e a l...