Capitulo 11

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Layla

Pego Kamille no colo saindo daquela casa, não vou passar mas um dia sendo enganada. Chamo um moto táxi e o mesmo me deixa no asfalto, pago indo até um ponto de ônibus com Kamille, a mesma acordou abrindo os olhos tentando se acostumar com a claridade.

-Mãe? -Pergunta coçando os olhos.

-Oi meu amor?

-Onde estamos? -Pergunta sentando ao meu lado.

-Vamos viajar meu amor, passar um tempo fora! -Digo passando a mão em sua cabeça.

-E o papai?

-Seu pai tá ocupado amor, não se preocupe, só vamos passar um tempinho. -Digo à olhando nos olhos e a mesma assente.

  Um ônibus parou em frente à nós, peguei nossas bolsas e subi, o mesmo nos levou até um aeroporto perto dali.

Cheguei e desci do ônibus com Kamille, entramos no aeroporto indo até uma lanchonete próxima dali.

-Eu quero 10 coxinhas dessas aqui! -Digo apontando.- e 2 latinhas de coca cola! -recebi pagando logo depois.

  Sentei em uma das mesas do local com Kamille, começamos a comer enquanto não chegava nosso voo. Iremos para Fortaleza, tenho uma prima lá...

-Mamãe?

-Sim meu amor?

-Quando o papai vir morar com a gente, vocês pegam um irmãozinho pra mim!? -Pergunta mordendo uma coxinha.

-Não sei Kamille, seu pai não gosta da mamãe, ele faz ela sofrer...

-Porque? -Pergunta curiosa.

Não à respondo apenas pego nossas malas e saiu com a mesma até a sala de embarque, entro no avião sentando em alguns acentos com Kamille.

Ela apoiou a cabeça em meu braço e ficou encarando a janela ao meu lado.

[...]

  Deito Kamille que dormia na cama de hóspedes, ligo o ar condicionado e a cobri com um edredom.

Saio daquele quarto fazendo um coque em meu cabelo, essa cidade é realmente bem quente.

  Desço as escadas encontrando Jailine com um T-shirt e um short curtinho que mostrava a poupa de sua bunda, não posso julga-lá pela roupa curta, esse lugar é realmente quente.

-Meu Deus garota, como aguenta usar esse blusão nesse calor? -Pergunta se abanado com uma revista em mãos.

-Vou tomar um banho... o que tem pra comer? -Pergunto entrando na cozinha.

-Tem Torta de frango no forno! -Grita da sala.

  Peguei um pedaço da torta e coloquei em um prato, peguei um copo de coca gelada para mim, logo depois comi tudo. Lavei a louça e reparei diante de uma janela um quintal.

Voltei à sala não encontrando mas Jailine, provavelmente foi tomar um banho! Subi as escadas indo até o quarto, entrei no banheiro fazendo um coque em meus cabelos, tomei um banho logo depois me enxugando.

  Fui até minha mala, pegando um biquíni, vesti o mesmo logo depois fechando minha mala.

  Fui até minha mala, pegando um biquíni, vesti o mesmo logo depois fechando minha mala

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  Fui até o quintal estendendo uma toalha em um local cujo o piso era madeira. Deito na mesma ajustando o biquíni em cima das minhas marquinhas.

Jailine logo aparece no quintal com um pote de sorvete e duas colheres em mãos... pego uma das colheres e me delicio junto com a mesma. Logo meu celular tocar e vejo Guilherme no ecrã, desligo ignorando o mesmo.

-Por que tu fugiu? Deixou o morro só?

-O morro não é meu, é do Calebe, achei melhor viver minha vida, não vou depender de ninguém não! -Digo umedecendo meus lábios.

-Nossa... então, quem é esse Guilherme que tanto te liga? -pergunta, levando uma colher de sorvete até a boca.

-Ele é irmão do pai da Kamille, eu não quis ficar no meio dos dois! Então resolvi fugir. -Digo me levantando, dando um longo suspiro.

Vou até a cozinha e coloco a colher na pia, subo as escadas indo até o quarto de hóspedes, sento na poltrona que havia lá e fiquei fitando o teto.

Até receber uma ligação...

Número Privado!

-Alô?

-Layla?

-Você? o que quer? Me deixa em paz, o morro não é mas meu, faz o que quiser com aquilo!

-Calma, boneca! -Diz em um tom de deboche.- Você sabe muito bem que eu não quero seu morro, quer dizer... queria!

-E o que você quer?

-Você ué, será que não entende? Tava difícil de te pegar sob a proteção daquele idiota, mas agora? Agora você sozinha com aquela cria. Melhor tomar cuidado.

-Me deixa! Nunca tivemos nada, e nunca vamos ter! Deixa minha filha longe disso também.

-Nunca tivemos nada? Não lembra Layla Müller? Quando o Victor não dava conta, quem você procurava?

-Cala a boca!

-Eu vou te achar, e quando esse dia chegar... te tornarei minha! Só minha! -Diz e desligo rapidamente.

Engulo seco olhando pra parede, ele não pode voltar, de novo não, já tenho problemas demais na minha vida.

Pensei que ele estivesse morto, o que eu vou fazer? Não posso simplesmente fugir a vida inteira.

É... Caio, você realmente me pegou!

A Dona Do Morro Do Alemão & O Dono Do Vidigal Onde histórias criam vida. Descubra agora