Layla
Pego Kamille no colo saindo daquela casa, não vou passar mas um dia sendo enganada. Chamo um moto táxi e o mesmo me deixa no asfalto, pago indo até um ponto de ônibus com Kamille, a mesma acordou abrindo os olhos tentando se acostumar com a claridade.
-Mãe? -Pergunta coçando os olhos.
-Oi meu amor?
-Onde estamos? -Pergunta sentando ao meu lado.
-Vamos viajar meu amor, passar um tempo fora! -Digo passando a mão em sua cabeça.
-E o papai?
-Seu pai tá ocupado amor, não se preocupe, só vamos passar um tempinho. -Digo à olhando nos olhos e a mesma assente.
Um ônibus parou em frente à nós, peguei nossas bolsas e subi, o mesmo nos levou até um aeroporto perto dali.
Cheguei e desci do ônibus com Kamille, entramos no aeroporto indo até uma lanchonete próxima dali.
-Eu quero 10 coxinhas dessas aqui! -Digo apontando.- e 2 latinhas de coca cola! -recebi pagando logo depois.
Sentei em uma das mesas do local com Kamille, começamos a comer enquanto não chegava nosso voo. Iremos para Fortaleza, tenho uma prima lá...
-Mamãe?
-Sim meu amor?
-Quando o papai vir morar com a gente, vocês pegam um irmãozinho pra mim!? -Pergunta mordendo uma coxinha.
-Não sei Kamille, seu pai não gosta da mamãe, ele faz ela sofrer...
-Porque? -Pergunta curiosa.
Não à respondo apenas pego nossas malas e saiu com a mesma até a sala de embarque, entro no avião sentando em alguns acentos com Kamille.
Ela apoiou a cabeça em meu braço e ficou encarando a janela ao meu lado.
[...]
Deito Kamille que dormia na cama de hóspedes, ligo o ar condicionado e a cobri com um edredom.
Saio daquele quarto fazendo um coque em meu cabelo, essa cidade é realmente bem quente.
Desço as escadas encontrando Jailine com um T-shirt e um short curtinho que mostrava a poupa de sua bunda, não posso julga-lá pela roupa curta, esse lugar é realmente quente.
-Meu Deus garota, como aguenta usar esse blusão nesse calor? -Pergunta se abanado com uma revista em mãos.
-Vou tomar um banho... o que tem pra comer? -Pergunto entrando na cozinha.
-Tem Torta de frango no forno! -Grita da sala.
Peguei um pedaço da torta e coloquei em um prato, peguei um copo de coca gelada para mim, logo depois comi tudo. Lavei a louça e reparei diante de uma janela um quintal.
Voltei à sala não encontrando mas Jailine, provavelmente foi tomar um banho! Subi as escadas indo até o quarto, entrei no banheiro fazendo um coque em meus cabelos, tomei um banho logo depois me enxugando.
Fui até minha mala, pegando um biquíni, vesti o mesmo logo depois fechando minha mala.
Fui até o quintal estendendo uma toalha em um local cujo o piso era madeira. Deito na mesma ajustando o biquíni em cima das minhas marquinhas.
Jailine logo aparece no quintal com um pote de sorvete e duas colheres em mãos... pego uma das colheres e me delicio junto com a mesma. Logo meu celular tocar e vejo Guilherme no ecrã, desligo ignorando o mesmo.
-Por que tu fugiu? Deixou o morro só?
-O morro não é meu, é do Calebe, achei melhor viver minha vida, não vou depender de ninguém não! -Digo umedecendo meus lábios.
-Nossa... então, quem é esse Guilherme que tanto te liga? -pergunta, levando uma colher de sorvete até a boca.
-Ele é irmão do pai da Kamille, eu não quis ficar no meio dos dois! Então resolvi fugir. -Digo me levantando, dando um longo suspiro.
Vou até a cozinha e coloco a colher na pia, subo as escadas indo até o quarto de hóspedes, sento na poltrona que havia lá e fiquei fitando o teto.
Até receber uma ligação...
Número Privado!
-Alô?
-Layla?
-Você? o que quer? Me deixa em paz, o morro não é mas meu, faz o que quiser com aquilo!
-Calma, boneca! -Diz em um tom de deboche.- Você sabe muito bem que eu não quero seu morro, quer dizer... queria!
-E o que você quer?
-Você ué, será que não entende? Tava difícil de te pegar sob a proteção daquele idiota, mas agora? Agora você tá sozinha com aquela cria. Melhor tomar cuidado.
-Me deixa! Nunca tivemos nada, e nunca vamos ter! Deixa minha filha longe disso também.
-Nunca tivemos nada? Não lembra Layla Müller? Quando o Victor não dava conta, quem você procurava?
-Cala a boca!
-Eu vou te achar, e quando esse dia chegar... te tornarei minha! Só minha! -Diz e desligo rapidamente.
Engulo seco olhando pra parede, ele não pode voltar, de novo não, já tenho problemas demais na minha vida.
Pensei que ele estivesse morto, o que eu vou fazer? Não posso simplesmente fugir a vida inteira.
É... Caio, você realmente me pegou!
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A Dona Do Morro Do Alemão & O Dono Do Vidigal
RomanceLayla, 20 anos, herdou muito cedo o morro de seu pai, que morreu em uma invasão. Layla, está fazendo de tudo para matar o assassino de seu pai o Dono do Vidigal. Com a ajuda de seu irmão Layla se infiltra no Vidigal para tentar acabar com Guilh...