Capitulo 20

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  Layla

  Chego em casa pondo o carro na garagem, os meninos ficaram na pracinha.

Fiquei um tempo conversando com os seguranças e logo entrei, a casa estava um pouco escura, a única luz acesa era a da cozinha.

  Entro na mesma encontrando Guilherme apoiado na janela olhando pro morro, chego mais perto sentando na bancada.

-O que queria falar comigo? -Pergunto ganhando a atenção do mesmo.

Ele tava com os olho vermelhos, com certeza havia se drogada. Ele vem até mim rapidamente me tirando da bancada e me jogando contra a parede.

Sinto o impacto do meu corpo com o chão, logo ele me levanta segurando meus pulsos com força.

-O que deu em você? -Pergunto e o mesmo me olha com um sorriso sínico.

-O que deu em mim? Tu leva minha irmã pra território inimigo e vem pergunta o que deu em mim? -Diz me botando contra seu corpo e a parede.

-Calma Guilherme... -Digo tentando me soltar do mesmo.

Ele solta um dos meus pulsos levando sua mão até meu maxilar apertando com força, me fazendo gemer de dor.

-Calma? Eu confiei em você sua vagabunda! -Me dá um tapa. - E você vem me mandar ter calma? -Me deu outro tapa. - Você vai aprender a não mandar eu ter calma. -Diz puxando meus cabelos até a sala.

-Minha filha Guilherme, eu tenho uma filha! -Digo me debatendo.

-Foda-se sua filha, e não me chama de Guilherme! -Fala me dando mas um tapa. -Pra você é terror! Tira a roupa! -Diz me jogando no chão.

-Por favor não faz isso! -Digo já chorando.

-Não sou eu que vou fazer isso não, vai ser alguns amiguinhos.

  Vou tirando minha roupa enquanto algumas lágrimas escorriam por meu rosto, cadê o pessoal em uma hora dessas?

Ele me puxa até as escadas me levando até o porão, chegando lá consigo ver três homens com máscaras.

-NÃO GUILHERME, POR FAVOR! -Grito quando ele fecha a porta e um dos caras vem até mim segurando meus seios

-Cala boca vadia! -Um deles diz me dando um tapa e enfiando seu membro em minha boca.

Começo à tossir mas ele continua!

Como eu posso gostar de um homem tão nojento quanto esse?

Sinto algum dos três colocar seu membro na minha vagina com tudo, e o outro na minha parte de trás me fazendo gritar!

-Cala a boca! Se comportar porra! -Um deles diz tacando minha cabeça no chão.

[...]

Eles saem do porão me trancando no mesmo, aquele lugar estava escuro e frio, vejo por uma brecha que já está à noite.

Começo à chorar me lembrando da cena, passo a mão pelo piso sujo encostando em um colchão, um pouco molhado mas serve pra passar a noite...

Guilherme

-Fizeram tudo direitinho? - Pergunto pondo um cigarro de maconha entre os dedos.

-Sim, ela tá deitada no chão... -Diz um deles.

-Tanto faz, peguem o dinheiro e vazem! -Jogo uma sacola de dinheiro pra um deles e eles logo saem.

Vou até a varanda observando o morro, Karol subia o morro junto de Geórgia.

Bem gostosinha essa mina... mas já vi melhores!

-GUILHERME? -Karol grita.

-NA VARANDA! -Digo de volta.

-Cadê a Kamille? -Geórgia pergunta passando pela porta da varanda junto de Karol.

-Saiu com a Bruna, Jorge e Victor... -Digo apagando meu cigarro e jogando fora.

-Onde tá a Layla? -Karol pergunta desta vez.

-Ué, ela não tava com vocês?

-Mas ela veio pra casa!

-Mas não chegou, vê se não tá na casa do namoradinho dela! -Digo em um tom sarcástico.

-Cê tá com ciúme? -Karol diz segurando o riso.

-Eu ciúmes daquela cadela? Nunca! -Ganho um tapa de Karol.

-Não fala assim dela! -Diz pondo o dedo na minha cara.

-Qual foi garota? Perdeu a noção do perigo? -Digo batendo em sua mão.

Logo escutamos um barulho na sala, Geórgia foi até lá e logo depois voltou com a causa do barulho em mãos.

O celular da Layla

Droga!

-O que você fez com ela? -Geórgia pergunta um pouco alterada.

-Eu nada! -Digo saindo dali, elas me seguiam.

-Eu te conheço, o que você fez com ela?- Continuo andando ignorando Karol. -GUILHERME MARQUEZ, RESPONDE.

-EU MANDEI EMBORA! ERA ISSO QUE CÊ QUERIA OUVIR? PRONTO, ouviu! -Minto.

-MENTIRA ELA NÃO IRIA SEM O CELULAR! -Karol grita.

Eu apenas dou um tapa em sua cara, a mesma me olha com a mão onde eu bati.

-EU QUE MANDO NESSA PORRA CARALHO, CALA A BOCA! -Grito.

Me viro pra subir as escadas, vou até meu quarto me deitando no mesmo, pode ser que eu tenha um pouco de sossego.


Layla

Se eu tivesse pelo menos meu celular agora, esse colchão é horrível.

Gelado, molhado, e sem falar que é duro! Maldita hora que aceitei vir morar nessa casa.

Eu não me conheço mas... cadê aquela mulher forte? Que não chorava por nada nem ninguém? Que cuidava de milhões de pessoas sem nenhuma ajuda?

Ela morreu...

E agora essa Layla predomina em meu ser... eu odeio ela!

Só queria minha filha agora, pra eu abraçar, e dizer que eu à amo.

A Dona Do Morro Do Alemão & O Dono Do Vidigal Onde histórias criam vida. Descubra agora