Layla, 20 anos, herdou muito cedo o morro de seu pai, que morreu em uma invasão.
Layla, está fazendo de tudo para matar o assassino de seu pai o Dono do Vidigal.
Com a ajuda de seu irmão Layla se infiltra no Vidigal para tentar acabar com Guilh...
-Já vai tão cedo? -Gabrielli pergunta assim que desço as escadas.
-Lorenço me ligou, tão levando a Kamille no médico! -Digo pegando minha bolsa.
-Mas ela tá bem? Quer que eu vá contigo? - Ela pergunta.
-Não obrigado, vou só mesmo! Te ligo qualquer coisa. -Digo e vejo Guilherme descer as escadas.
Saiu da casa indo até o meu carro, destravo o mesmo entrando. Mando uma mensagem pro Lorenço avisando que estou indo.
Dirijo até o hospital, chego deixando o carro no estacionamento.
Pego minha bolsa no assento de passageiro e entro no hospital. Vou até a sala de espera encontrando Lorenço.
-Lorenço? -Digo indo abraçá-lo. -Como ela está?
-Pedimos pro médico esperar você chegar... -Diz me soltando.
-Posso ver a Kamille??
-Acho melhor não Layla.
-Como assim? -Pergunto sem entender nada.
O médico se aproximou de nos junto com minha mãe, ela estava com a cara inchada e os olhos vermelhos.
-Como ela está ? -Pergunto.
O médico ficou calado, minha mãe veio até mim me abraçando. Eu não estava entendendo nada.
-A paciente Kamille entrou em óbito... o Câncer atingiu o sistema respiratório.- Ele diz.
Sinto uma lágrima escorrer por meu rosto, meu mundo tinha parado, nada faz sentido.
Minha pequena se foi?
Eu estava paralisada, é como se tudo estivesse em câmera lenta. Lorenço tirando minha mãe de cima de mim... ela estava chorando muito. E eu? Eu estava paralisada.
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Dezembro dia 09... 08:35
Todos a minha volta choravam, até mesmo Guilherme veio, e sim, ele estava chorando.
Já eu? Eu só queria que tudo aquilo fosse um pesadelo e logo, logo eu iria acordar. Minha mãe não parava de chorar um minuto, o dia estava feio, nublado.
Todos ao meu redor, chorando, já eu não tinha reação. Meu cérebro ainda não tinha assimilado o que estava acontecendo. Apenas encarava aquele caixão e o padre a sua frente.
