Capitulo 24

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   Layla!

  As meninas correm até mim me abraçando.

-VIADA VOCÊ CONQUISTOU TEU TÍTULO! -Karol grita pulando.

  Começo a rir de sua reação, Guilherme logo aparece em meu campo de visão...

-Foi uma boa corrida! -Diz estendendo a mão pra mim.

  Aperto a mesma o olhando.

Ele logo sai indo até os meninos.

Espero as meninas acabarem com aquele desespero sem razão delas, quando elas param, entrego a chave da minha Lamborghini a Geórgia e a chave do outro carro a Mayra.

  Subo na minha r1, já iria sair mas Fernando vem correndo até mim.

-Eae morena, já tá indo? -Assenti. -Posso ir contigo, prometi chegar em casa cedo... -Ele diz ofegante.

-Sobe aí...

   O mesmo sobe atraindo alguns olhares, qual foi? O cara é casado acham mesmo que tô de casinho com ele?

Só fiquei com raiva por que ele não me chamou pro casamento!

Saio devagar por ter algumas pessoas na frente, teria que andar direitinho pra não bate em ninguém! Quando chego no asfalto acelero fechando o capacete, mas logo paro por conta do trânsito.

-O Calebe e o Victor não vem pra casa agora não? -Pergunto o olhando por cima do ombro direito.

-Calebe tava com umas mina e disse que não voltaria agora, já o Victor não sei... -Diz.

  Sei que ele tá mentindo quando falou do Victor, conheço bem o Fernando, ele fica nervoso quando mente, mas prefiro fingir que acreditei.

O sinal logo abre e eu continuo meu percurso até o morro...

[...]

  Domingo 08:32

-Mãe, a Ritinha me chamou pra dormir hoje na casa dela, eu posso? -Pergunta sentando ao meu lado.

-A mamãe dela deve sair amor... já te falei que hoje vai ter festa aqui!

-A mamãe dela não gosta de festa, deixa mãe, por favor! -Diz juntando as mãos fazendo a carinha do gato de botas.

-Tá bom, mas eu vou te deixar lá, tá me ouvindo? -Ela assente saindo correndo.

  Nego rindo.

Me levanto indo até o quartinho de serviços, pego um rodo e um pano de chão, começo a limpar a sala primeiro, aquela casa tava imunda.

  Ligo o som no meu sertanejo de lei e começo a limpar aquele lugar.

-E quem me viu, se visse hoje não acreditaria, que o cachaceiro virou homem de família... -Cantarolei usando o rodo de microfone. - Troquei a noite pelo dia... e quem me viu, se visse hoje não acreditaria, deixei o bar agora é só soverteria... só eu e ela quem diria... Que o cachaceiro virou homem de família!

  Quando vou girar com o cabo do rodo acabo escorregando, fico esperando o impacto do meu corpo com o chão de olhos fechados, quando os abro encontro Victor bem próximo segurando minha cintura.

-É... Obrigado! -Digo ainda próxima dele, que apenas assente olhando nos meus olhos.

  Escutamos a porta sendo aberta, o que nos assustou nos fazendo cair finalmente no chão.

-O que tá acontecendo aqui? -Guilherme perguntou com os braços cruzados.

-Calma cara, a gente só caiu! -Victor diz levantando e logo em seguida me ajudando.

-Filho me ajuda... -Uma mulher não muito velha mas também nem muito jovem diz passando pela porta. -Oh, essa é a famosa Layla? É tão linda pessoalmente, menina de sorte, provando dos meus dois bebês... -Diz sorrindo.

Ela parece ser simpática.

-Agradeço os elogios mas não namoro nenhum dos dois... -Digo desligando o som. -Pelo contrário, né meninos? Nem se quer nos vemos direito! -Digo eles concordam.

-Ah meu amor, não sabe o que tá perdendo! Quem dera ter sua idade, quando eu tinha, minha vida era uma verdadeira novela mexicana.-Diz pegando algumas bolsas.

-Eu te ajudo Mãe! -Victor diz ajudando a mesma com as bolsas.

  Os dois logo sobem me deixando sozinha com Guilherme, que me encarava dos pés à cabeça.

-Que foi? -Pergunto pegando o rodo no chão.

-Que roupa é essa? -Diz.

  Acabei de lembrar que ainda estou de baby doll, que é bem curto. É um short amarelo que mostra a poupa da minha bunda, e uma camiseta cinza colada, que deixa um pouco á vista o bico dos meus seios, já que estou sem sutiã.

-Uma roupa de dormir! -Digo entrando na cozinha e o mesmo logo vem atrás.

Provocá-lo não seria tão ruim assim.

  Me inclino pra pegar o produto de limpeza que está na parte de baixo do quartinho de serviço.

Escuto a porta fechar atras de mim e sorrio mordendo o lábio inferior.

-O que está fazendo? -Pergunto cruzando os braços tentando desfasar a minha vontade de beija-lo.

-Uma coisa que já devia ter feito! -Diz se aproximando pegando em minha cintura.

Huuuum, tô gostando disso.

-E o que você devia ter feito? -Pergunto como quem não quer nada, colocando meus braços ao redor de seu pescoço.

  Ele me beija loucamente me imprensando contra a parede, suas mãos descem até minha cintura, à apertando me fazendo soltar um leve gemido.

Subo minha perna até sua cintura, onde o mesmo leva a mão que estava em minha cintura. Coloco minhas pernas ao redor da sua cintura, o mesmo leva suas mãos até minha bunda apertando a mesma.

Coloco uma de minhas mãos dentro de sua camisa, e a outra levo até sua nuca puxando levemente seus cabelos.

Minha mão passeava por todo seu abdômen definido, me afasto um pouco para recuperar o fôlego, enquanto o mesmo vai até meu pescoço dando leves chupões...

Levo minha outra mão até sua blusa tirando a mesma, volto à beija-lo, nosso beijo era selvagem.

Como eu queria isso a muito tempo...

Ele estava prestes a tirar minha camiseta, quando escuta alguém gritar por mim, Karol!

-Não responde! -Ele sussurra.

Saio de seus braços, indo até a porta, antes de sair olho para trás dando aquela piscadela, também percebo sua ereção!

É amor... bate uma e lembra de mim!

A Dona Do Morro Do Alemão & O Dono Do Vidigal Onde histórias criam vida. Descubra agora