A Dona Do Morro Do Alemão & O Dono Do Vidigal

Capitulo 28

Layla

  Já se passaram horas e os tiros não cessam, Kamille dormiu quando inventamos que estava tendo uma festa... são 18:00 horas.

-Vocês tão com fome? -Pergunto já que no quarto da Kamille não havia frigobar.

-To com um pouco de cede, mas da pra aguentar! -Karol diz sentando na cama.

-Vou buscar comida e água pra gente! -Digo pondo a Desert Eagle .50 na cintura e uma 9mm na coxa. -Só destranca se ouvir a minha voz. -Digo e a Karol assente.

  Entro no corredor pegando a 9mm, destravo descendo as escadas, escuto alguns barulhos na cozinha, então começo a reduzir a velocidade dos meus passos.

Entro na cozinha encontrando um homem de costas pra mim.

-O que tá fazendo? -Pergunto assustando o mesmo que se vira. -Juliano?

Baixo a arma, diferente dele, que destrava a sua.

-Juliano? Baixa isso pow! -Falo levantando a minha pra ele novamente.

-Cadê meu filho? -Ele pergunta com raiva.

-Eu não sei cara, o que deu em você? eu fiz oque você pediu, entreguei o celular, agora onde ele tá não sei! -Digo e ele dá um passo à frente e eu me afasto. 

-Eu ajudei teu morro a crescer Layla, e você faz oque? Sequestra meu filho. -Diz dando mais um passo.

-Juliano, para! -Digo me afastando.

-Você é uma ingrata, te aproximei da minha família, e é isso que você faz? -Rosna. -Sua nojenta! Agora você vai morrer! -Ele diz dando um sorriso sínico.

-De que tu tá falando cara? Não fui eu, foi o Guilherme! -Digo ele mira em meu peito. -Juliano!

  Ele aperta o gatilho, sinto o impacto do meu corpo no chão, abro os olhos vendo Guilherme em cima de mim.

Ele havia me salvado!

  Victor agarra Juliano pelas costas e pega sua arma, Guilherme levanta logo em seguida me ajuda.

Ele me olha uma última vez e depois olha pra Juliano, que tentava se soltar dos braços de Victor.

-Leva ele pro barraco! Ele e o filho dele! -Guilherme diz passando a mão no rosto.

Pude ouvir os fogos, isso só significa uma coisa...

Acabou!

  Suspirei aliviada. Victor saiu com Guilherme, acho que foram pro tal barraco com o Juliano.

As meninas...

Merda!

Eu esqueci!

  Subi as escadas correndo, bati na porta e Karol logo abriu, entrei à abraçando.

-O que aconteceu? -Ela pergunta.

-Eu não acredito que ele ia me matar... -Digo ainda abraçada nela.