Capitulo 15

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Francisco: passou-se alguma coisa?

Tu: não, só não conseguia dormir.

Francisco: e porque não conseguias dormir?

Tu: por causa de tudo o que tem acontecido.

Francisco suspira, e ficam em silencio durante um bom bocado.

Tu: deves te tar a perguntar o porquê de te chamar, nem eu sei bem, mas queria ver-te.

Francisco: tu deixas-me confuso.

Tu: eu sinto-me confusa.

Francisco: eu não aguento mais esta situação (teu nome).

Tu: não digas nada, fica quieto, e deixa-me experimentar uma cousa.

Francisco: o que vais fazer? (disse confuso).

Tu: shiuuu.

Tu olhas para ele, apertas a mão dele, e vais te chegando a ele, ele mostrava-se confuso, tu cada vez estavas mais perto, sentas-te no colo dele, olhavam-se intensamente nos olhos, tu passas a mão pela sua face, a respiração dele estava acelerada, tu sorris, juntas o teu nariz ao dele e começas como que a brincar, notavas que ele estava nervoso, e não resististe mais, juntas-te os teus lábios aos dele, o vosso beijo era calmo, carinhoso, esse momento durou alguns minutos, ate que pararam para respirar.

Vocês olhavam-se, como se tivessem a mirar um ao outro, Francisco tinha um sorriso estúpido na cara.

Francisco: que foi isso? E-e-e-eu não te entendo, tu…

Tu interrompes: shiuu, beija-me.

Francisco: han? Queres q…

Tu interrompes: vais demorar muito oh (e sorris).

Francisco sorri, e beija-te, tu cais para trás e ele fica em cima de ti, ali estavam vocês deitados na relva, os vossos beijos eram cada vez mais ofegantes, tu sentias-te feliz, tu deste conta que era aquilo que tu querias, era o Francisco.

Tu puxas-o para trás, não querias ir mais longe que aquilo, ainda não te sentias preparada, ele compreendeu o teu sinal e deitou-se ao teu lado, ambos olhavam para cima, pro pôr do sol.

Tu: este é o pôr do sol mais lindo que já vi.

Francisco: já viste muitos pôr do sol?

Tu: por acaso não.

Vocês começam-se a rir.

Tu: mas este é especial.

Francisco: ai sim?

Tu agarras não mão de Francisco, e os vossos dedos entrelaçam-se.

Tu: sim, porque estas aqui comigo.

Francisco: a serio, não me digas essas coisas, se depois vais dizer que não podemos estar juntos.

Tu: não estamos aqui os dois, juntos?

Francisco: sim, agora estamos, mas e depois?

Tu: e depois eu não faço questão de ir a lado nenhum, não sem ti.

Francisco senta-se e fica a olhar para ti, tu sentas-te e ficas de frente para ele e sorris.

Francisco: que queres dizer com isso? Por favor não brinques.

Tu: não estou a brincar. ( tu sorris e beijas-o).

A cara dele era angelical, esboçava um grande sorriso.

Tu: eu quero ir com calma, por causa do Diogo, ele não merece sofrer.

Francisco: isso quer dizer que eu e tu?

Tu: se tu ainda me quiseres.

Francisco sorri, era o sorriso mais lindo que já tinhas visto, ele beija-te e de seguida abraça-te. Quando te afastas-te viste que ele chorava.

Quem vê caras, não vê coraçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora