Um pedido de Desculpas

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Âmbar PVO←

Abri meus olhos lentamente por culpa da claridade que ardia meus olhos.
Braços envolta da minha cintura, cabeça em meu pescoço, respiração batendo em minha nuca, minhas mãos em seu peito, assim como minha cabeça, Simón.
Confusa me perguntava o que estava fazendo ali, onde eu estava.
Perguntas e mais perguntas em minha cabeça.
Lembranças do dia anterior começaram a surgir, lembrei-me de Matteo, da minha madrinha, da sala...do castigo.
Lembra de estar em uma praça, em um banco deitada.
Simón apareceu e me ajudou, e me lembrei onde estava, estava no apartamento dele, o apartamento que ele divide com os garotos, Nico e Pedro.
Seu corpo se mexeu e ele me puxou, o que acabou fazendo com que ficassemos de frente um para o outro, com nossos rostos a milímetros de distancia.
Ele dormia calmamente, sua respiração era tão serena que me transmitia calma.
Por um momento apenas fiquei o observando, ele é tão lindo.
Me perdi nos pensamentos sobre aquele moreno que estava junto a mim.
Senti a necessidade de tocar sua pele morena, acariciar seu rosto, e quando meus olhos desceram para seus lábios, a vontade de beija-lo me atormentava.
Levei minha mão até seu rosto e o toquei, acariciando sua pele, acariciei sua bochecha e desci os dedos até sua boca vermelha.
A toquei com meus dedos e acariciei seus lábios, subindo minha mão a altura de seus fios negros macios.
Desci minha mão até sua nuca segurando aquele local.
O sono estava voltando.
Encostei minha cabeça embaixo de seu queixo, em seu peito e adormeci ouvindo as batidas calmas de seu coração.

(...)

Acordei sentindo algo sobre meu rosto, abri lentamente meus olhos e vi do que se tratava.
Simón acariciava minha pele, e seus olhos bateram com os meus. e ficamos nos olhando.
Fiquei hipnotizada por aqueles olhos chocolate.
Sua carinha de sono, seus cabelos bagunçados, como podia ser tão perfeito?

Simón PVO

Meus dedos deslizavam por sua pele Branquinha como neve.
Ela parecia tão indefesa.
Ela abriu seus olhos e eu tive a visão daquela imensidão azul.
Seus fios loiros soltos que escostavam em seu rosto.
Ela é tão linda, mais tão linda que eu tinha medo de não ser real.
Seus olhos se concentraram nos meus e os meus nos seus.
Minha mão desceu a altura de sua boca e meus dedos passaram levemente por seus lábios rosados.
A vontade de beija-la falava alto, mas não sabia o que fazer.

Simón; Bom dia -sorri de lado, um sorriso que se aumentou ao ver um lindo sorriso tomar conta de seu rosto-

Âmbar; Bom dia...

Simón; Que sorriso lindo.

Âmbar; Obrigado -disse envergonhada-

Simón; Queria poder acordar ao seu Lado assim todos os dias.

Âmbar; M-mas você não me odeia.

Simón; Loira, eu sou capaz de fazer qualquer coisa no mundo, menos odiar você.

Âmbar; Por que?

Simón; Porque eu amo você loirinha -sorri vendo um sorriso nascer em seus lábios-

Âmbar: Obrigado por me ajudar.

Simón; Nada, eu sempre te ajudarei...Âmbar?

Âmbar; Oi...

Simón; O que aconteceu? Seus pulsos estão roxos, com marcas de dedos e suas mãos estão machucadas e um pouco inchadas. Quem fez isso com você?

Âmbar; N-ninguém, eu me machuquei.

Simón; Âmbar, por favor, confie em mim.

Âmbar; Simón, não quero falar sobre isso, por favor, não agora...

Simón; Ok. -voltei a olhar para seus olhos azuis hipnotizantes. E me aproximei- Estou com saudade de uma coisa...

Âmbar; O que? -o encarei com curiosidade-

Simón; De sentir o gosto dos teus lábios.-me aproximei mais, recebendo seu olhar em meus lábios enquanto os meus olhos observavam os seus lábios rosados e pequenos.
Acariciei sua pele lisa clara e sua mão tocou minha nuca.
Quebrei o espaço entre nós, mordiscando seu lábio inferior o puxando lentamente, cobrindo assim seus lábios com os meus.
Nossos lábios se encaixavam perfeitamente, pedi espaço com a língua e ela cedeu sem algum esforço, fazendo assim nossas linguas se tocaram, eentrando em sincronia.
Passeava com minha lingua em cada canto de seus lábios, sentindo seu gosto.
Um beijo calmo, sentia seus dedos apertando delicadamente minha nuca e suas unhas me causando arrepios enquanto passavam em meus cabelos.
Já sem falta de ar, tivemos que nos separar, mesmo sem vontade de o fazer.- Não há palavras para descrever o que eu sinto por você.

Âmbar; -sorri com suas palavras. Me aproximei novamente dele, tocando seus lábios com os meus.
Seu beijo me fazia esquecer todos os meus problemas, esquecer tudo o que aconteceu comigo, tudo o que Matteo disse para mim.
Suas mãos desceram até minha cintura a segurando com firmeza enquanto nossas linguas dançavam se entrelaçando uma na outra.-

(...)

Simón; Gosta de panquecas loira? -olhei seus olhos, que brilharam com minha pergunta-

Âmbar; Eu amo! Mas só comi uma vez.

Simón; Por que só uma vez?

Âmbar; Minha madrinha não gostava que eu comece essas coisas, para ela eu só tinha que comer cereal, e coisas integrais, ela quem escolhia o que iriamos comer no café, no almoço e etc...
Só comi uma vez quando Mônica fez para mim quando ela não estava em casa.-abaixei a cabeça-

Simón; Nossa. Mas hoje você irá comer a melhor panqueca do mundo! -tentei a animar e sorri vendo seus olhos brilharem novamente e um sorriso perfeito enfeitar seu rosto.- Pronto.-coloquei as panquecas nos pratos e a entreguei o prato juntamente do mel- Prova.-ela pegou o garfo e a faca e cortou um pedaço da panqueca levando até seus lábios-

Âmbar; Está delicioso! -sorri-

Simón; Toma, prova com isto -peguei o mel e despejei um pouco sobre sua panqueca cortando um pedaço e levando até seus lábios-

Âmbar; Humm...isso é tão bom -Fechei os olhos-

Simón; -sorri com sua carinha. Ela é tão linda, beijei sua bochecha- Você é tão fofa -ri-

Âmbar; Posso pegar mais?

Simón; É claro, pode comer a vontade -ri e beijei seus lábios- Huum, gosto de mel.

Âmbar; -ri- Simón?

Simón; Oi

Âmbar; Quero Pedir desculpas, pela forma que eu te tratei.

Simón; Âmbar, eu não ligo para aquilo, eu já esqueci.

Âmbar; Mas por favor, eu preciso saber se você me perdoa.

Simón; Olha...eu posso até te desculpar, mas de outro jeito.

Âmbar; Que jeito? -disse confusa-

Simón; Com um beijo -sorri e fiz Bico ouvindo sua risada-

Âmbar; -beijei seus lábios e ele sorriu em meio ao beijo, e nossas risadas se misturada enquanto nos beijavamos e sua boca se encaixava a minha-

Continua...

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