Por que eu, você e o mundo precisamos de amor?

ciúme?

(capítulo sobre relacionamentos monogâmicos)

É uma tarefa extremamente difícil controlar a raiva ao ver quem amamos com outras pessoas, mas a gente precisa dosar nosso ciúme. Temos extintos, é verdade, mas não somos simples animais irracionais. A gente pensa. E muito!

Precisamos entender que a pessoa está com a gente porque gosta da gente, só da gente. E se ela te dá motivos para ter ciúmes, bom, talvez você devesse repensar este relacionamento.

Você não precisa ter raiva dos amigos da pessoa que está contigo. Você também tem seus amigos. Não seja injusto(a)!

A gente sabe que tem muito amigo(a) com segundas intenções, mas não podemos julgar todos eles como pessoas que querem tirar algo "seu". Conheça os amigos da pessoa que está com você, observe-os... Talvez você ganhe novos amigos e um relacionamento ainda mais saudável.

Eu já ouvi histórias de casais que fazem assim: "ah, eu tenho ciúmes do teu amigo e você tem da minha amiga. Para resolver isso vamos parar de falar com ambos".

Eu preciso mesmo dizer que isso não é legal?

Primeiro que se essa pessoa é só sua amiga mesmo, você não tem que parar de falar com ela.
Segundo que parar de falar com os amigos porque o(a) namorado(a) quer, é ridículo. 

"Garotos vêm e vão, mas amigos são pra sempre".

E terceiro... Quem nunca sofreu por perder um amigo para o parceiro dele? Quem nunca se sentiu trocado e sem valor por uma pessoa que tinha acabado de chegar? Pense nos sentimentos dos seus amigos. Eles amam você a bem mais tempo que aquela pessoa.

Eu não acredito que vou ter que falar disso, mas tem gente que só por Buda, hein...

Não existe razão em sentir ciúmes da cunhada, sogra ou qualquer pessoa da família dele(a).

Gente, pelo amor! Eles são FAMÍLIA. Deixem de ser doidos.

Não namore com alguém que você não confia. Depois do amor, a segunda coisa mais importante é a confiança.

E nunca se esqueçam:

Você é dono de si e das tuas vontades. Não pertence a ninguém além de si mesmo(a). Todo o teu amor pode, sim, ser de alguém, mas isso não te torna dono(a) dele ou ele, de você.