"Que filho da puta." Dean bate seu copo de cerveja na mesa com um baque, enterrando a cabeça entre as mãos. "Que filho da puta do caralho."
"Ele não é tão ruim," Sam argumenta. "Quer dizer, talvez um pouco convencido, eu acho, mas ele é novo aqui. Talvez esteja nervoso."
"Um pouco convencido?" Dean pergunta sem acreditar.
"Tá, mas você sendo um filho da puta com ele também, não tá ajudando," ele diz. "Ele joga bem, Dean. Deixa ele em paz."
"Ele merece ser tratado assim," Dean resmunga, gesticulando para que lhe tragam outra cerveja. Por mais que ele odeie admitir, Sam tem razão. Krushnic é bom. Ele havia voltado com Bobby vinte minutos depois de humilhar todos eles, e o treinador tomou conta do treino, colocando-os no manejo de taco e exercícios de passe. Krushnic praticamente não cometeu erros e elogiou o estilo de jogo de todos com quem ele havia trabalhado bem.
Mas não importa o quão bom você é, se não houver conexão com o time, não funciona, e Dean não vê Krushnic permitindo que ninguém se conecte com ele. Ele não falou mais nada no resto do treino.
Dean mal pode esperar para o começo dos treinos de contato. Jogar ele na parede talvez baixe um pouco sua bola.
"Vocês dois ouviram o que o Ash descobriu?" Benny pergunta, se jogando no banco ao lado de Dean. "Sobre Krushnic, quer dizer."
"Não?" Dean ergue a sobrancelha em questionamento, e Ash, que está na mesa de sinuca com mais alguns caras do time, deve estar ouvindo, já que é ele que responde.
"É, cara," ele diz, "Ele ganhou algum prêmio louco lá do Governo da Russia por excelência no esporte ou algo do tipo."
"Eu ouvi que ele foi o jogador mais jovem já selecionado num time Russo," Kevin, que também é bem jovem, diz.
"O ESPN diz que ele nunca jogou uma temporada e fez menos de sessenta pontos," Chuck diz, admiração clara em sua voz. "Acham que ele vai ganhar como rookie do ano."
"Vocês por acaso são um bando de garotas bajuladoras?" Dean pergunta. "Parem com essa merda, Krushnic é um babaca. Eu não me importo se ele criou a porra do slap shot, não quero ouvir mais nem uma palavra sobre ele."
"Mas ele é um sonho," Gabriel suspira.
"Quando caralhos você viu o resto dele?"
"Quer dizer que você não ficou pra ver ele trocar de roupa?" Balthazar pergunta.
"Mano," Sam ri. "Vocês dois são estranhos."
"Ei, no homo," Gabriel diz, totalmente sério. Ele e Balthazar encaram Sam ate que Balthazar não consegue mais segurar o riso, e Gabriel sorri maliciosamente, então os dois começam a fingir que estão se agarrando.
"Tem algo muito errado acontecendo nessas duas cabeças." Benny diz, se voltando para o bar com Dean. "Eu também vi Krushnic, sem precisar assistir ele se despir. Ele é ok. Ainda tem todos os dentes."
"Eu também, mas você não vê eu me gabando." Dean diz secamente.
Benny ri. "Desculpa, bro, eu esqueci que a People te apelidou de Capitão de Hockey Bonitão. Eu lembrarei da próxima vez que falar com você, juro."
Dean não havia ficado para observar o novato. No fim do treino ele patinou calmamente para fora do gelo ("Está mais para saiu fumegando," a vozinha chata do Sam que vive em sua cabeça disse), entregou seus equipamentos para Jerry, o administrador de equipamento, e foi para o carro esperar por Sam para que eles finalmente pudessem ir para o bar.
Além do gelo, o Roadhouse é um dos únicos outros lugares em que Dean realmente se sente em casa. Ele esteve indo ali desde que era uma criança, não por beber há tanto tempo, mas porque Bobby conhece a dona, Ellen. Dean e Sam são amigos de Jo desde quando ela ainda usava maria chiquinha, e o bar era seu lugar preferido para pegar uma cerveja escondido quando tinha dezesseis anos. Quando ele se juntou ao Cavalry, o time inteiro eventualmente o seguiu até ali, fazendo desse o local preferido deles de ir depois de treinos ou jogos.
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Chicago Cavalry [Destiel]
Fanfiction[TRADUÇÃO AUTORIZADA] Dean Winchester sabe duas coisas sobre hockey, duas coisas que seu pai certificou-se que ele soubesse. Um, hockey é um esporte de homem, e dois, hockey é família. Hockey significava Sam e Bobby e Benny e Victor e Gabriel e bom...