The Nightmare before Halloween

Não me viu chegando? - Por Fluconheira

Fanfiction escrita por Fluconheira.

shipp: blackinnon (Sirius x Marlene)
Jayminique (James Sirius x Dominique)

Não me viu chegando?

A garota loira, entusiasmada, subia a escada que levava até a caixa d’água da Hogwarts High School, e em seus calcanhares estava seu namorado, a seguindo.

Marlene McKinnon entrou no recinto e tratou de tirar sua calça jeans e sua blusa, e sentou na borda, colocando seus pés na água. Sirius entrou e tirou toda sua roupa, e sem mais delongas, pulou dentro da água.

Ele ficou submerso por alguns segundos — segundos muitos longos para Marlene —, e estava muito escuro lá embaixo para ver algo além de sombras. Preocupada, ela perguntou, fazendo sua voz ecoar:

— Sirius?

Uma mão agarrou seu pé e a puxou para baixo, fazendo a loira mergulhar na água gelada da caixa d’água. Um grito lhe escapou, fazendo bolhas se formar em sua frente e a sensação de horror tomar conta da garota. Lutou para voltar para a superfície, e quando conseguiu, viu seu namorado rindo ao seu lado. Muito engraçado, pensou Marlene.

— Não me viu chegando? — perguntou Sirius.

— Seu idiota. — a voz dela ecoou mais uma vez e Sirius nadou até Marlene, e a prensou contra a borda. Levou seus lábios até os da garota e a beijou, moroso, e sua mão, deslizando para dentro de sua calcinha e estimulando seu clitóris lentamente.

Marlene gemeu baixo e fechou os olhos, com suas mãos procurando apoio nos ombros dele. Sem mais delongas, e afastando a calcinha para o lado, Sirius penetrou seu pau em sua vagina, e a cada estocada, eles sentiam o ápice se aproximar.

Mas algo aconteceu ali. Seus amigos, que estavam em aula, não sabiam do paradeiro de Marlene, ou mesmo de Sirius. O telefone tocava, mas nada deles atenderem as ligações. O final de semana veio e a polícia começou uma busca pela cidade pelo casal recém desaparecido. Eles não podiam ter fugido, diziam. Nenhuma roupa ou algo especial foi levado além da mochila da escola.

Na segunda-feira, os alunos reclamavam do gosto ruim da água que a escola havia fornecido naquele dia. Intrigado, o diretor da escola pediu para um funcionário averiguar a caixa d’água. Seguindo as ordens, os corpos dos alunos Marlene McKinnon e Sirius Black foram encontrados boiando, já em estado de decomposição.

O curioso, era que a perícia informou que as mortes não foram causadas por afogamento. O caso foi secretamente arquivado e estudado com cautela, e a escola foi interditada.

■

42 anos depois…

James Sirius, com um sorriso maroto brincando nos lábios e com os braços cruzados, observava sua prima, Dominique, subir as escadas que iria levar até a caixa d’água da escola.

Maldita aposta, pensou Dominique se amaldiçoando por ter aceito apostar dados com seu primo. Agora, tinha que nadar pelada na caixa d’água mal assombrada da escola.

Os alunos mais velho da Hogwarts High afirmavam, com uma expressão de terror, ouvir lamentos e gritos de lá. Dominique não era medrosa, ela era bem corajosa e não costumava acreditar nesses boatos, mas um arrepio em sua espinha a fez estremecer ao chegar no topo.

Dominique entrou no recinto e tirou toda sua roupa e pulou logo na água. Estava muito gelada e algo em sua mente dizia que aquilo era imprudente e perigoso. Quase ouvia sua mãe, Fleur, gritar ao ver sua filha encharcada, chegar em casa. Dominique depois de um mergulho, voltou a superfície e soltou um grito que ecoou pelo local ao ver seu primo, James Sirius, dentro da água, do outro lado, com um sorriso malicioso.

— Seu filho da puta! Como chegou aqui tão rápido?! — perguntou a ruiva sentido suas bochechas corarem e tampando seus seios com os braços.

James nadou até ela, se aproximando demais, segurou na cintura da ruiva e sussurrou em seu ouvido, com a voz rouca:

— Não me viu chegando?

Há metros abaixo, James Sirius olhava preocupado para cima. Ouviu Dominique dar um grito e esperou, entretanto, ela não desceu.

O garoto respirou fundo e subiu as escadas, pensando se ela havia paralisado de medo ou ter encontrado alguma aranha por lá. Ao chegar no topo, não havia sinais de sua prima.

Confuso e um pouco assustado, gritou:

— Dominique!

Ele viu sombras se moverem no chão da caixa d’água, porém estava muito escuro e não dava para enxergar direito. Imaginando que ela estivesse se afogando, sem pensar duas vezes, James mergulhou.

Seu coração martelava contra seu peito. Nunca se perdoaria se algo acontecesse com Dominique, tudo por causa de uma aposta idiota. Sem encontrar ela e com seus pulmões implorando por novos ares, James nadou até a superfície, onde inspirou uma grande lufada de ar.

Ao virar o rosto, deu um grito ao ver Dominique, sem roupa alguma, sentada na borda da caixa d’água, olhando para ele, marota. James bufou, irritado e também surpreso por ela está tão confortável mostrando seu corpo sem se sentir envergonhada. Aquela não era sua Dominique.

— Você ficou maluca? Achei que estivesse morta!

Dominique riu e pulou na água, nadando até ele. James estava furioso e ela ali, rindo como uma idiota. Ela mordeu os lábios do primo e sussurrou:

— Você... Não me viu chegando?

James cerrou os olhos, confuso. Algo não estava certo ali. Como magia, viu Dominique evaporar diante dos seus olhos em uma fumaça preta. Assustado, ao tentar nadar para fora, algo agarrou seus pés e o puxou para baixo. Ele deixou escapar um grito, mas ninguém vivo ou acordado naquela madrugada de sábado, conseguiu ouvir seu pedido de socorro.