Prólogo

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Confusa

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Confusa. Tudo o que posso dizer é que estou confusa; sentei neste banco quando eram 10 horas e decidi ficar apreciando o mar. Não levantei e meu organismo também não deu sinal para nenhuma necessidade biológica.

Quem diria que depois de uma caminhada pela praia eu, Sam, não teria fome. Minha mãe deve ter olhado para mim através da janela umas cinco vezes e só acenou para ter a certeza que estou viva.

Sorri todas as vezes, ela é uma fofa por ter tirado uns dias para ficar comigo na Ilha do Mussulo a relaxar e hoje temos  alguns "amigos"  a visitar-nos.

O que me causa confusão? Eis a grande questão.

Estou simplesmente a tentar reflectir sobre minha vida amorosa, tenho um namorado lindo, inteligente que se preocupa o suficiente comigo. Eu não gostava dele, mas creio que aceitei a constante presença dele na minha vida, ele é um querido e prometeu ser tudo aquilo que eu sempre quis. Vamos chama-lo de PSRD (persistente seguidor de rapariga difícil).

Ele é assumido, nossos amigos nos apoiam totalmente, a minha mãe apesar de o chamar "fingido" gosta dele e de certeza que se meu pai ainda estivesse vivo gostaria igualmente.

Estamos felizes a caminhar para o nosso quarto aniversário onde notamos que crescemos muito apesar de todas as brigas e desentendimentos até porque nem tudo tem de ser um mar de rosas. Eu amo muito meu PSRD e ele é uma excelente pessoa só que... nunca mais fui a mesma desde que conheci aquele que eu denomino como TQPAD (Tudo Que Pedi A Deus), lá vem uma terrível luta entre o que tenho e o que sempre quis?

As três horas que estou aqui serviram para ter um flashback de tudo: como conheci, como reagi, como prevaleceram, como quase morri, como estou. Sinceramente não me importo de vos falar sobre tudo até porque pretendo ficar aqui neste mesmo banco por mais três.

A busca é incessante a causa é justa: um rapaz verdadeiro, o homem ideal. 

O homem ideal (existe?)Onde histórias criam vida. Descubra agora