As mais belas poesias traguei num cigarro.
Matei a ansiedade e a depressão num só trago.
Fiz de mim um estrago.
Os mais belos amores viraram depressão,
Foram lindos num tempo e no outro só decepção.
Fica aquela dor que tentamos vomitar, mas ela finca no coração.
Os curtos momentos,
Com mais sentimentos,
Seguidos de uma vida de tormento.
Os mais demorados, nem ouso chamar de vida.
É quando a gente corre e não vence a corrida,
Quando a gente entra e já procura a saída,
Só pra não sentir a dor da partida.
E nesse tempo vem a ansiedade,
Que te aperta fundo e destrói sua sanidade.
Nem tem mais unhas, controle sobre as lágrimas que saem...
Nem tem porque elas rolarem.
Entende porque meus olhos estão inchados?
Porque trago esse cigarro?
Cada fumaça que sai leva consigo o que peso em mim,
Me incendeia a alma e pareço chegar ao fim.
Prometo a mim mesma que será a última tragada,
A última lágrima,
O último sorriso,
O último suspiro.
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Explicando o inexplicável
PoetryNesse novo livro pretendo tratar de temas que já deveriam ter sido tratados a muito tempo, e hoje serem vistos e aceitos como normais. Acabar com o conceito de certo ou errado, feio ou bonito, e focar no ser humano como alguém sempre em busca da fel...