Magins

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Acordei com uma pessoa cantando, não sei de onde vinha , mas chegou até onde eu estava.

Sentei na cama pra ouvir melhor, quem estava cantando absorveu tudo o que a música dizia. Como se cantava sobre a própria vida.

Ao mesmo tempo em que a voz era linda, ela transmitia dor.

O silêncio voltou depois de uns minutos, levantei dá cama para procurar uma janela, mas o quarto era todo fechado.

__ Será que estava sonhando ?!

Caminhei até o banheiro para tomar um banho e soltar o que estava preso.

Quando voltei ao quarto, encontrei a cama arrumada e em cima dela um conjunto de roupas dobradas.

Uma calça jeans skinner preta, uma camisa fechada também preta. Elas couberam perfeitas em mim.

__ Como ela sabe até o que calço ?

Uma bota de couro preta com detalhes roxo estava aos pés da cama.

Senti a falta da presença de Wys a noite toda, girei olhando o quarto, não tinha janela então não tinha como ela entra.

Caminhei pela casa em sua procura, não demorei muito a casa era muito pequena.

Entrei numa sala repleta de livros, até às paredes são tampadas, eles eram de todos os tamanhos e cores, mas todos bem antigos.

Um em especial chamou minha atenção, pelo simples motivo de estar flutuando a um metro do chão.

Cheguei mais perto para ver melhor, senti a presença de magia muito forte vindo dele, estiquei o braço direito e senti uma barreira invisível ao redor do livro.

__ Esse é o livro Encantare, nele possui todos os encantos descritos por meu pai !

Dei um pulo surpreso com a presença de Andará.

__ Não te ouvi entrando...

__ Eu já estava aqui. – ela me olhou atentamente – Você é a única pessoa quê entrou aqui além de mim !

__ Desculpe, eu não sabia quê era proibido entra aqui, já estou saindo. – caminhei para a porta.

__ Espere, esse fato é bom. Muitos já vieram aqui mas não conseguiram nem passar pela porta. – ela levantou da poltrona, quê estava sentada, a mesma estava empilhada de livros, por isso não a notei antes. – Sabe me dizer o porquê ?

__ Feitiços de defesa ?! – não foi nem preciso pensar, mas sim sentir.

__ Certo, meu pai protegeu esse lugar com as mais variadas áreas dá magia para proteger o quê guarda aqui. Mas deixe isso para outra hora.

Caminhamos para sair mas parei quando senti algo mudar dentro da sala.

__ Espere. – ela parou na porta e me olhou curiosa. – Estou sentido algo estranho.

__ Deve ser o feitiço, venha. – dei mais um passo para fora mas.

__ Aaah

__ O que ouve ? – Disse entrando novamente.

__ Minha mão, algo a segurou .

Ela olhou para a sala, depois para uma estante, que estava atrás do livro de seu pai.

__ Puxe !

Não entendi direito mas puxei de leve. Uma caixa da estante mexeu.

__ kkkk já entendi. – ela riu como se fosse a coisa mais engraçada do mundo.

__ O quê foi? – lancei um olhar sério fazendo que se comporta-se.

__ Parece quê você achou sua varinha. – ela buscou a caixa e abriu, mi  entregando a varinha.

Saímos da sala dos livros.

__ Experimente.

Com um aceno de mão, girei a varinha,  uma luz roxa envolveu minha mão.

__ Excelente, ela escolheu bem.

Ela voltou para a sala e trouxe um pequeno livro.

__ Tem uma lenda que diz existir varinhas predestinadas a magins cujo destino está ligado a grandes feitos.

__ E essa é uma ??

__ Sim, desde que foi criada, ela não escolheu um mestre.

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