8- Diga adeus à ela

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Pov Gustavo

Estefânia desligou sem dizer mais nada. Como assim Cecília sofreu um acidente. Lágrimas brotaram nos meus olhos enquanto eu corria para o estacionamento. Peguei meu carro e fui até o hospital em tempo recorde.

~no hospital~

- onde ela está Estefânia? - pergunto quase gritando

- ai primo, q bom que vc chegou! - falou vindo me abraçar, ela estava chorando

- oq aconteceu com ela Estefânia? - pergunto receoso com medo da resposta

- Gustavo, eu acho melhor nós sentarmos - fala secando as lágrimas e me puxando para sentar

- você tá me deixando preocupado - digo tentando esconder o desespero

- ela foi atropelada Gustavo - fala de uma vez esperando a reação do primo

- oque?? - digo sem reação

- calma Gustavo, não adianta nada se desesperar

- e como ela está - digo com lágrimas nos olhos

- não sei.. o médico ainda não deu notícias. Mas ela vai ficar bem, vamos rezar por ela - diz me abraçando

- Estefânia, ela não pode.. ela não pode morrer - digo me levantando e andando de um lado pro outro

- não diz um absurdo desse Gus... - é interrompida pelo médico

Médico: parentes de Cecília santos?

Gustavo/Estefânia: somos nós

Médico: as notícias não são nada boas

Estefânia: doutor por favor diz logo - diz aflita e chorando

Médico: vou ser direto, o quadro da paciente é grave. A pancada foi muito forte e - dá uma pausa - não existem muitas chances de reverter a situação

Gustavo: Oque?- é a única coisa que consegue dizer entre as lágrimas de desespero

Estefânia: não, não não doutor, ela pode ficar bem não é? - diz esperançosa

Médico: sim, há sempre essa possibilidade mas, as chances são mínimas. Eu sinto muito, com licença

Gustavo: NÃO, não pode ser!! - fala chorando compulsivamente

Estefânia: e agora? O que vai ser da Dulce Maria?? - fala chorando desesperadamente

Gustavo: o que vai ser da gente prima? De mim? Eu amo a Cecília!!!

~No dia seguinte~

Acordo e vejo que dormi no hospital. Meus olhos estão ardendo e eu me sinto cansado, mas não queria sair de lá, não podia deixar a Cecília. Olho para a Estefânia que tbm dormiu no hospital, estava deitada no sofá da sala de espera e eu dormi sentado no outro sofá. Fico pensando quem foi o maldito que atropelou Cecília e nem prestou ajuda.

Estefânia: Gustavo? - acorda meio perdida

Gustavo: oi prima, Bom dia.

Estefânia: estamos no hospital? Então não foi tudo um pesadelo? - diz abatida

Gustavo: não, não foi - diz sério, porém triste

Estefânia: calma primo, ela vai sair dessa, eu tenho fé! - diz com os olhos cheios de lágrimas

Gustavo: pode ir pra casa prima, eu fico aqui com ela, qualquer coisa eu te ligo

Estefânia: nada disso primo, vc também precisa ir, tomar um banho, comer e descansar.

Gucília: Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora